O levantamento final apresentado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio aponta recorde na vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul.
A segunda etapa da campanha, ocorrida em novembro, com a vacinação de animais com idade entre zero e 24 meses, registrou uma cobertura de 97,93%. O número supera todos os índices das etapas passadas. Conforme a veterinária do do Programa de Febre Aftosa, Grazziane Rigon, “este resultado é fruto da grande mobilização dos produtores, entidades representativas, divulgação da imprensa e do Serviço Veterinário Oficial.”
O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária animal, Fundesa, atua junto à Seapa, Ministério da Agricultura e entidades representativas na construção e execução do programa. O presidente do Fundo, Rogério Kerber, comemora o resultado e aposta na conscientização dos produtores como um dos fatores responsáveis pelo número satisfatório. Segundo ele, a mensagem que o Fundesa vem passando de “responsabilidade compartilhada”, ajuda o pecuarista a compreender que defesa sanitária é um trabalho de todos.
Orientação
Os produtores que não comprovaram ou não executaram a vacinação do rebanho dentro dos prazos estabelecidos estão sujeito a multas. Eles devem procurar a Inspetoria de Defesa Agropecuária de seu cadastro para regularização. Enquanto não cumprir a legislação – a vacina e a comprovação são obrigatórias – fica impedida a movimentação e a comercialização de animais.











