Grupo Planalto de comunicação

Jovem tem garantido pela justiça o direito de receber medicamentos, mas eles não chegam

O jovem Roberto Lazzarini, 36 anos, foi acometido por um tumor no cérebro no ano de 2012. O comerciante começou a não se sentir bem e foi fazer exames para saber do que se tratava. O resultado foi um astocitoma, tumor maligno, que se manifestou entre os dois hemisférios do cérebro.

Diante do diagnóstico, Roberto diz quer ficou preocupado, mas que seguiu em busca do tratamento. “Já passei por duas cirurgias e os médicos disseram que não é mais possível operar, por isso tenho que continuar com o tratamento”. Como o medicamento que precisa tomar é muito caro, Roberto entrou com pedido para que o estado do Rio Grande do Sul fornecesse o remédio de forma gratuita, o que foi feito por um certo período.

Há cerca de 20 dias ele está sem o medicamento, que não chega ao município. Seus advogados já entraram com um pedido de sequestro de valores do governo, para que ele possa comprar o medicamento. “Preciso tomar um comprimido por dia e a caixa com seis custa R$ 2.750.

Pegava o medicamento pela Farmácia Popular, mas no mês passado já veio irregular e nesse mês nem chegou”. Roberto informa que no momento a doença está controlada, mas que se o remédio não chegar logo, pode avançar e trazer graves consequências. Em função do câncer, ele teve o lado esquerdo do corpo paralisado. Atualmente ele está passado pelo processo de quimioterapia, mas isso não é suficiente para que a doença permaneça estabilizada.

Facebook
Twitter
WhatsApp