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Polícia investiga esquema de legalização de gado sem procedência no RS Operação apura fraudes em documentos que teriam legalizado a venda de animais sem origem comprovada no estado.

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A legalização de gado sem procedência no Rio Grande do Sul está sendo investigada pela Polícia Civil.” O esquema suspeito envolveu a venda de mais de 14 mil bois e cavalos com documentos falsificados. Investigações apontam que as Guias de Trânsito Animal (GTA) foram manipuladas, permitindo que os animais circulassem sem comprovação de origem sanitária ou fiscal.

A fraude envolvia a falsificação de GTAs, um documento essencial para o transporte de animais no Brasil. A fraude possibilitou o transporte e a venda dos animais para frigoríficos, leilões e propriedades rurais, sem a devida fiscalização e sem garantir que os requisitos sanitários fossem cumpridos.

As irregularidades comprometem a saúde pública, pois rebanhos fora de controle podem espalhar doenças como febre aftosa, brucelose e outras enfermidades que afetam o setor agropecuário. O agronegócio gaúcho, portanto, corre o risco de perder a confiança de mercados nacionais e internacionais, prejudicando a sua reputação.

A legalização de gado sem procedência compromete o controle sanitário do estado e do país. Especialistas alertam para o aumento do risco de propagação de doenças bovinas, que podem resultar em surtos com grandes prejuízos econômicos. A presença de gado não rastreado pode afetar a exportação de carne brasileira, especialmente para mercados exigentes, que requerem rastreabilidade e controle sanitário.

O impacto não se restringe apenas à saúde animal. O agronegócio brasileiro, que é um dos maiores produtores e exportadores de carne do mundo, depende da confiança dos consumidores e mercados internacionais. Casos como este podem prejudicar a imagem do setor e gerar desconfiança.

A Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público e a Secretaria da Agricultura, está investigando o caso. A operação já resultou em apreensões de documentos e equipamentos de diversas propriedades rurais e clínicas veterinárias envolvidas.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul estuda a possibilidade de denúncias por crimes contra a saúde pública, falsidade ideológica e associação criminosa. A Secretaria da Agricultura também revisa seus processos internos para evitar novas falhas na fiscalização do transporte de animais.

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