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Lula usa R$2,3 bilhões em emendas em um único dia para tentar barrar anistia a Bolsonaro Maior liberação de 2025, busca segurar o Centrão contra o perdão aos réus do golpe

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acelerou a liberação de emendas parlamentares em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF). Só na última terça-feira (9/9), quando a Corte retomou a análise do caso, o governo despejou R$2,3 bilhões, a maior liberação de emendas em um único dia neste ano.

No total, entre o início do julgamento e esta semana, já foram pagos R$ 3,2 bilhões, sendo 91% referentes a emendas individuais, as mais eficazes para reforçar o vínculo dos deputados com suas bases eleitorais.

A ofensiva é vista como uma tentativa direta de barrar a proposta de anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem resistido a pautar o projeto, mas enfrenta pressões de parte do Centrão. O Planalto tenta fortalecer o deputado e sua articulação, para que a base governista e aliados contrários à anistia formem maioria e enterrem de vez a iniciativa.

Com a maior liberação de emendas do ano, Lula sinaliza que está disposto a usar o peso do caixa para evitar que a oposição transforme o perdão político em bandeira contra o governo.

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