Mais de 40 categorias do funcionalismo gaúcho decidiram, em assembleia geral unificada no Largo Glênio Peres, fazer três dias de greve, a partir desta quarta-feira. Os servidores só voltarão a trabalhar na segunda-feira. Mais de 20 mil funcionários estaduais também definiram, hoje, que se os salários de agosto atrasarem, o funcionalismo volta a paralisar, por quatro dias, entre 31 de agosto e 3 de setembro. Só depois, ocorre mais uma assembleia unificada, que pode deflagrar greve por tempo indeterminado.
A decisão de greve por parte dos professores ocorreu em assembleia ainda pela manhã, com mais 10 mil pessoas, no Gigantinho. Depois, os professores seguiram em caminhada até o Largo Glênio Peres. A caminha causou transtornos no trânsito e atrasos de ônibus na região Central da Capital.
Os fiscais agropecuários anunciaram ainda que pretendem paralisar na Expointer. A 38ª edição do evento vai ocorrer entre 29 de agosto e 6 de setembro. Durante a feira, mais de 500 eventos e atrações estão previstas para ocorrer no Parque Assis Brasil. Em números, serão 160 raças de mais de 4,7 mil animais inscritos.
Agentes da Polícia Civil e da Susepe também integraram à mobilização de servidores públicos do Rio Grande do Sul. Em razão disso, os plantões de Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento só atendem flagrantes e casos de maior gravidade como homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e lei Maria da Penha. Até as 18h, não ocorrerão cumprimentos de mandados de busca e apreensão, prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de inquéritos ao poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária.
Fonte: Rádio Guaíba.