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Médicos de Passo Fundo promovem mobilização

Nesta quarta-feira (3/7), as manifestações que há duas semanas mobilizam o Brasil terão uma cor principal: o branco dos jalecos. Neste dia, médicos, professores, residentes e estudantes de medicina, juntamente com toda a sociedade participarão de protestos contra o baixo investimento do governo brasileiro na saúde pública, em oposição à “importação de médicos estrangeiros” sem a revalidação de diplomas e pela adoção de medidas que permitam o exercício da medicina e a qualificação da assistência.

Cada local terá uma forma específica de mobilização, mas, no geral, os médicos farão atos públicos e passeatas, além de assembleias.

Uma reunião na sede da AMEPLAN – Associação Médica do Planalto – definiu na noite de segunda-feira, 01/7 a mobilização em Passo Fundo. A mesma terá a participação de residentes e médicos. Às 12h30min haverá uma caminhada com saída em frente à Faculdade de Medicina na Rua Teixeira Soares e seguirá pela rua Paissandu até a Secretaria Municipal da Saúde onde está prevista para às 13h30min a  entrega de uma carta ao secretário municipal e ao coordenador regional de saúde, com a pauta de reivindicações pelos quais os médicos estão mobilizados. Eles estarão de jaleco branco com fita preta no braço. Durante a caminhada além de portar faixas serão entregues a população panfletos com informações sobre os pleitos dos médicos em favor da saúde.

Os organizadores pretendem mostrar, de forma pacífica, os pleitos da categoria. As entidades argumentam que as medidas anunciadas recentemente pelo governo são inócuas e paliativas, pois não oferecem soluções de longo prazo. Também mostram que o principal problema, o baixo investimento estatal em saúde, continuará sem solução. No Brasil, o Estado responde por 44% dos gastos em saúde, quando em países com sistemas universais como o brasileiro, esse gasto gira em torno de 80%.

A organização da mobilização em Passo Fundo está a cargo das entidades: AMEPLAN, SIMERS, CREMERS, AMRIGS, CEPROM, Faculdade de Medicina e Médicos Residentes dos Hospitais São Vicente e da Cidade.

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