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Ministro afirma que 958 mil famílias deixarão o Bolsa Família Segundo o ministro Wellington Dias, mudança decorre do aumento da renda de trabalho

Foto: Roberta Aline / MDS

Cerca de 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família em julho, não por corte ou irregularidades, mas porque melhoraram de vida. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, isso representa aproximadamente 3,5 milhões de pessoas que superaram a linha da pobreza.

De acordo com o ministro Wellington Dias, muitos desses lares conquistaram empregos formais ou melhoraram sua renda como pequenos empreendedores. Entre os que saíram do programa, 536 mil famílias atingiram o limite de 24 meses previsto na chamada “regra de proteção”, que permite o recebimento de 50% do valor do benefício mesmo após a renda per capita ultrapassar R$ 218, chegando até meio salário mínimo.

Apoio e qualificação profissional

O ministro destacou que o governo vem apoiando as famílias com políticas públicas voltadas à qualificação profissional e ao incentivo ao empreendedorismo. “Oferecemos suporte para que essas pessoas possam se preparar para o mercado de trabalho ou iniciar um pequeno negócio. Foi isso que permitiu a saída de 3,5 milhões de brasileiros da pobreza só neste ano”, explicou.

Desde o início do atual governo, em 2023, mais de 8,6 milhões de pessoas saíram do Bolsa Família após alcançarem renda suficiente para isso, segundo o ministério. “No total, estamos falando de quase 24 milhões de brasileiros que superaram a situação de pobreza”, acrescentou Dias.

Compromissos e combate ao preconceito

O ministro também criticou o preconceito que ainda existe em relação aos beneficiários do programa. “Muitos são injustamente acusados de não quererem trabalhar, o que não é verdade”, afirmou.

Ele lembrou que os beneficiários precisam cumprir exigências nas áreas de educação, saúde e trabalho. “As crianças e adolescentes devem estar matriculados e frequentando a escola. Também temos parcerias com estados, municípios e o setor privado para qualificação profissional, além de incentivo ao microempreendedorismo com programas como o Acredita, o Pronaf e o Agroamigo.”

Segundo Dias, com melhores oportunidades de trabalho, muitas famílias estão não apenas saindo do programa, mas também passando a integrar a classe média brasileira.

Fonte: Agência Brasil

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