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Moradores denunciam transtornos causados por pedreira em reunião da CPDUI Vereadores da Comissão também se reuniram com Secretarias, entidades ambientais e autoridades da segurança para encaminhar uma resolução

Foto: Comunicação Digital/CMPF

A Comissão de Patrimônio e de Desenvolvimento Urbano e do Interior (CPDUI) da Câmara de Vereadores de Passo Fundo recebeu, durante reunião realizada na manhã desta quarta-feira (29), moradores do condomínio Morada Além do Horizonte, que apresentaram denúncia sobre os transtornos causados por uma pedreira instalada nas proximidades do loteamento.

De acordo com os relatos, as atividades da pedreira têm provocado rachaduras em residências, acúmulo de poeira e fortes vibrações durante as detonações para extração de material. Os moradores também relataram que as explosões geram tremores no solo, o que tem aumentado a preocupação quanto à segurança estrutural das moradias.

O presidente da CPDUI, vereador Cláudio Rufa Soldá, destacou a importância de ouvir a comunidade e de buscar soluções que assegurem o bem-estar dos moradores.

“Nosso papel é garantir que o desenvolvimento urbano ocorra de forma responsável, dentro dos parâmetros legais e ambientais, sem comprometer a segurança e o bem-estar das pessoas”, afirmou o vereador.

Próximos encaminhamentos

A comissão irá encaminhar a denúncia ao Poder Executivo Municipal, solicitando uma vistoria técnica e laudos ambientais para avaliar os impactos das operações da pedreira na região. Do mesmo modo, o caso será levado aos órgãos competentes de fiscalização ambiental e urbanística.

Participaram da reunião o Secretário do Meio Ambiente (SMAM), Diogenes de Oliveira, e o Secretário de Planejamento (SEPAM), Giezi Schneider, que se comprometeram a verificar as condições de licenciamento e operação da empresa.

Os moradores reforçaram que não são contrários à atividade econômica, mas pedem que ela seja realizada de maneira segura e dentro da legislação vigente, garantindo o direito à qualidade de vida da comunidade.

Um dos moradores destacou ainda a necessidade de medidas urgentes, solicitando que as detonações sejam suspensas até a emissão de um laudo técnico que comprove a segurança das operações. “A cada detonação, cresce o medo de danos maiores”, afirmou o morador.

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