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Morre dom Nei Paulo Moretto, bispo emérito de Caxias do Sul

O bispo emérito da Diocese de Caxias do Sul, dom Nei Paulo Moretto, morreu na manhã desta Quinta-Feira Santa (06) aos 86 anos. Na noite de quarta-feira (05), a Chancelaria do Bispado divulgou uma nota informando que o religioso estava internado na UTI do Complexo Hospitalar da Unimed Nordeste-RS. O velório ocorrerá à partir das 12h30 desta quinta, na Catedral Santa Teresa D’Ávila, no Centro de Caxias do Sul. A Santa Missa de Exéquias será celebrada às 16h e, após, o corpo de Moretto será sepultado no interior da Catedral.

Filho de Isidoro Domingos Moretto e Paulina Soldatelli, Nei Paulo Moretto nasceu em 25 de maio de 1936, em Caxias do Sul. Estudou no Seminário Nossa Senhora Aparecida, em Caxias, de 1947 até 1953. Licenciou-se em Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (Itália), onde foi ordenado presbítero por dom Faustino Tissot, em 2 de julho de 1961.

Atuou como coadjutor na Paróquia de São Francisco de Paula, em 1962. Foi assistente (1963) e reitor (1964-1965) do Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, em Caxias. No Seminário Maior de Viamão foi professor de Filosofia e Teologia (1966-1972), assistente dos seminaristas maiores das Dioceses de Caxias do Sul e de Frederico Westphalen (1967-1968).

Em 16 de novembro de 1972, Moretto foi nomeado pelo papa São Paulo VI como primeiro bispo da Diocese de Cruz Alta, tendo sido ordenado por dom Umberto Mozzoni, naquela cidade, em 28 de janeiro de 1973. Três anos depois, em 21 de janeiro de 1976, dom Paulo foi transferido para a Diocese de Caxias como bispo coadjutor com direito à sucessão, permanecendo neste cargo por sete anos. Em 26 de maio de 1983, durante a romaria de Nossa Senhora de Caravaggio, padroeira da Diocese, sucedeu a dom Benedito Zorzi como o 3º bispo de Caxias, função que exerceu por 28 anos.

Também foi vice-presidente do Conselho Diretor da Fundação Universidade de Caxias do Sul, presidente do Regional Sul 3 da CNBB por duas gestões, e vice-presidente por uma gestão. Encaminhou a causa de beatificação do padre João Schiavo, confirmada em 2017. Foi o primeiro presidente da Pastoral dos Nômades do Brasil, entidade vinculada à CNBB, função que ocupou por 19 anos (1987 a 2006).

FONTE: RÁDIO CAXIAS

FOTO: DIOCESE DE CAXIAS DO SUL

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