A nadadora transgênero norte-americana Lia Thomas pediu a um tribunal esportivo na Suíça para anular as regras impostas pela federação internacional World Aquatics, que proíbem mulheres trans de competir em eventos de natação feminina.
Segundo o tribunal suíço, a nadadora declarou que as regras são “inválidas e ilegais”, e que a discriminação não pode “ser justificada como necessária, razoável ou proporcional para alcançar um objetivo esportivo”.
No entanto, na última quarta-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) anunciou a decisão de rejeitar o caso da nadadora transgênero. A CAS entendeu que Lia Thomas não é elegível para questionar regra da World Aquatics que proíbe a participação de nadadoras transgênero em competições femininas.
Com a decisão contrária, agora a atleta continua banida da natação e fica fora das Olimpíadas.
A regra barra a participação de pessoas transgêneros que passaram pela puberdade masculina de competições internacionais femininas, a menos que tenham feito a transição antes dos 12 anos.