O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua 2024. Com base nos dados apresentados nesta sexta-feira, 22, a proporção é 92 homens para cada 100 mulheres no Brasil.
Os números do último Censo mostraram que, em 2022, a população brasileira era formada por 104.548.325 mulheres e 98.532.431 homens – cerca de 6 milhões de mulheres a mais.
O fenômeno não é recente. A série histórica da PNAD mostra que, em 2012, a população residente do País era formada de 48,9% de homens e 51,1% de mulheres. A proporção se manteve até 2018. Em 2019 houve uma ligeira alteração, passando para 48,8% e 51,2%. Até 2024 as porcentagens se mantiveram.
Em todo o mundo nascem mais homens do que mulheres. Por razões biológicas, nascem de 3% a 5% mais homens do que mulheres. No Brasil, essa proporção se mantém até os 24 anos, quando a população feminina ultrapassa a masculina.
Entre os adultos jovens morrem muito mais pessoas do sexo masculino do que feminino. Essas mortes estão relacionadas às causas não naturais, ou seja, violência e acidentes.
Por outro lado, a expectativa de vida das mulheres é sempre maior do que a dos homens globalmente. Isso é atribuído ao fato de as mulheres se cuidarem mais, se alimentarem melhor e frequentarem mais os médicos. Por isso, na faixa etária acima dos 60 anos, é comum o número de mulheres ser mais elevado.
A tendência se repete em todas as regiões e, praticamente, em todos os Estados, segundo a PNAD. As únicas exceções são Tocantins, onde são 105,5 homens para 100 mulheres, e Santa Catarina, onde são 100,9 para 100.