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Número de hidrantes acompanha crescimento imobiliário para maior segurança contra incêndios

As ruas de Passo Fundo estão ganhando mais hidrantes à medida que vão surgindo novos empreendimentos imobiliários e loteamentos na cidade. Em 2019, eram 138 equipamentos. Atualmente, são 200, distribuídos principalmente na região central. Os hidrantes, instalados em calçadas pela Corsan, ficam à disposição do Corpo de Bombeiros, como importante instrumento de captação de água em casos de combate a incêndios.

Recentemente, para fazer um melhor alinhamento com as possíveis necessidades de uso, a Companhia alterou a localização de alguns desses equipamentos no bairro Vera Cruz. Assim, eles podem servir para emergências em diferentes pontos, com maior eficiência.

O modelo mais comum de hidrantes são os de caixa, que ficam nivelados com as calçadas. Quando é preciso utilizá-los, os bombeiros removem o tampo metálico vermelho para ter acesso ao registro de água e fazer a conexão com as mangueiras. O manuseio do registro só pode ser feito com chave específica para isso.

Um alerta feito pelo Corpo de Bombeiros à população é para que não sejam construídos pisos ou quaisquer pavimentos sobre os tampos metálicos dos hidrantes de caixa. Já houve caso de um morador reformar a calçada e cobrir totalmente o acesso. Infrações desse tipo podem comprometer a segurança de um bairro inteiro.

O outro modelo de hidrante, mais antigo, cumpre a mesma função, com a diferença de que fica aparente no espaço público. Segundo o sargento Ederson Campos Lopes, do Corpo de Bombeiros de Passo Fundo, o tempo para encher o tanque de um caminhão com uso desses dispositivos depende da capacidade do reservatório e da vazão da rede no momento. Mas em geral, o procedimento é rápido.

O sargento explica também que prédios públicos e até mesmo alguns imóveis particulares já possuem hidrantes próprios instalados. Para montagem em vias públicas, é levada em consideração a densidade populacional no entorno.

Um exemplo da eficiência desses equipamentos permanece na memória da população de Passo Fundo e é lembrado pelo também sargento do Corpo de Bombeiros Márcio Magioni. Foi o incêndio no Edifício Ughini, o maior já ocorrido na cidade, há nove anos. O combate às chamas durou mais de oito horas, com auxílio dos efetivos de bombeiros de Marau, Carazinho, Tapejara e Getúlio Vargas. “Fizemos uso dos hidrantes localizados na Praça da Cuia, e isso fez toda a diferença. Eles são fundamentais nessas horas”, enfatiza o sargento.

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