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O que faz uma música se tornar atemporal Clássicos que resistem ao tempo e seguem emocionando gerações com a mesma força de quando foram lançados

Foto: PUCRS

Elas atravessam gerações, embalam romances, protestos, festas e memórias. São canções que, mesmo com o passar dos anos, continuam sendo cantadas em rodas de amigos, tocadas em rádios e redescobertas nas plataformas digitais. São os clássicos que resistem ao tempo e mantêm seu espaço mesmo diante das constantes novidades do mercado musical.

Mas o que faz uma música se tornar atemporal?

A resposta está na combinação de letra, melodia, contexto cultural e, sobretudo, na emoção que ela carrega. Canções que contam histórias, traduzem sentimentos universais e se conectam com o público tendem a atravessar décadas com a mesma relevância.

No universo da música nativista, alguns títulos se destacam por manter essa força viva. “Milonga Abaixo de Mau Tempo”, considerada por muitos o “segundo hino” do Rio Grande do Sul, é um exemplo claro: feita com os recursos do passado, continua cativando novas gerações com sua poesia forte e melodia marcante.

Outro caso que chama atenção é o do grupo Quarteto Coração de Potro. Mesmo sendo considerado um grupo “novo”, eles seguem os padrões dos grandes mestres da música regional, resgatando a essência dos clássicos sem abrir mão da originalidade. A regravação de músicas como “Prenda Minha” e “Esquilador”, de Telmo de Lima Freitas, mostra como o legado pode ser respeitado e renovado ao mesmo tempo.

Títulos como “Guri”, “Batendo Água”, “Veterano”, “Entrando no Bororé”, “Dessassosegos”, “Timbre de Galo” e “Potro Sem Dono” também compõem esse repertório indispensável para qualquer amante da música gaúcha. Obras que não só resistem ao tempo, mas continuam emocionando, inspirando e reunindo fãs de todas as idades.

No fim, é a capacidade de emocionar que transforma uma música em eterno clássico.

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