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Papa Francisco condena violência e perseguição aos cristãos pelo mundo

Durante a bênção de Páscoa, o papa Francisco fez um discurso político e humanitário, mencionando diversos conflitos ao redor do mundo e fazendo um apelo contra o “derramamento de sangue absurdo”. “Aquele que carrega em si a força de Deus, seu amor e sua justiça, não precisa usar a violência”, declarou, denunciando todos os grupos religiosos que recorrem à guerra, mas sem mencionar os movimentos jihadistas. O argentino pediu o fim das tragédias e perseguições em nome da religião na África e no Oriente Médio. Debaixo de uma forte chuva, os fiéis se amontoaram sob um mar de guarda-chuvas de cores variadas

Sob uma tenda branca instalada na entrada da Basílica de São Pedro, Francisco, com o rosto pálido e severo, presidiu a missa de Páscoa, a mais importante festa católica, para uma multidão de fiéis. Como a cada ano, canteiros de flores em cores brilhantes animavam a atmosfera. À esquerda do altar, um grande ícone de Cristo. Em seguida, ele fez um passeio em seu papamóvel aberto em meio à multidão, antes de conceder sua bênção tradicional “para a cidade e para o mundo” (urbi et orbi).

Os massacres e o número massivo de refugiados na Síria e no Iraque, o caos na Líbia e na Somália, com repercussões no Quênia, os enfrentamentos civis na República Centro-Africana, os atentados anticristãos em países como Paquistão, a repressão deles na China e na Coreia do Norte: é grande o número de países onde os cristãos se veem ameaçados. O papa pediu a Cristo “para aliviar o sofrimento de tantos dos nossos irmãos perseguidos por causa do seu nome”. “O derramamento de sangue sem sentido e a violência bárbara” também foram denunciados. Mencionando a Líbia, onde diversos grupos rivais lutam pelo poder, Francisco desejou uma “reconciliação nacional”.

Fonte: Vaticano (Em).

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