Os serviços de saúde do Rio Grande do Sul registram 44 mortes por dengue em 2023. A vítima foi mais recente foi um habitante de Passo Fundo de 77 anos e com comorbidades.
O óbito ocorreu no dia 29 de maio e agora a causa foi confirmada pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). Diante do ocorrido, a Secretaria da Saúde (SES) reforça a recomendação de que as pessoas, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, procurem atendimento médico. “Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito”, explicou a SES, em nota.
Os principais sintomas da doença são:
Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias;
Dor retroorbital (atrás dos olhos);
Dor de cabeça;
Dor no corpo;
Dor nas articulações;
Mal-estar geral;
Náusea;
Vômito;
Diarreia;
Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).
A secretaria também reforça a importância de medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. Estas são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 20.844 casos confirmados da doença, dos quais 19.028 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local). Demais dados são atualizados diariamente pela SES em dengue.saude.rs.gov.br.
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.