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Passo Fundo: Projeto cultural transforma tema da doação de medula óssea em teatro

Nesta próxima semana, o município de Passo Fundo/RS recebe cinco apresentações
teatrais do projeto “Doador do Futuro – Semeando Esperança”. Os espetáculos iniciam na
segunda-feira (07/08), às 16h e às 19h, na Escola Estadual de Educação Básica Nicolau
de Araújo Vergueiro (EENAV).
No dia 08 de agosto, o Teatro Municipal Múcio de Castro será palco de três apresentações
que acontecem em diferentes turnos: 10h, 14h e 19h30. Gratuitas e abertas ao público, as
intervenções contam com intérprete de libras e pontos de acessibilidade.
A estreia do projeto se deu justamente no município em junho de 2022. Até o momento,
foram realizadas 48 intervenções teatrais em seis cidades do Estado: Passo Fundo, Santa
Maria, Porto Alegre, Cruz Alta, Pelotas e Caxias do Sul.

A narrativa destaca a emocionante história do personagem André que durante a faculdade
de cinema conheceu seus três melhores amigos. Juntos, montaram uma produtora
audiovisual independente e iniciaram a produção do seu primeiro filme. No entanto, no
meio do processo, André foi diagnosticado com leucemia dando início a sua jornada por
um transplante de medula óssea.
A ficção, que possui o mesmo nome do projeto, é inspirada na história de Pietro
Albuquerque, que veio a falecer em 2009, aos 19 anos, devido a uma leucemia mieloide
aguda (LMA) após não conseguir um doador de medula óssea compatível.

Conforme enfatiza o pai e presidente do Instituto Pietro, Beto Albuquerque, um dos
fatores mais importantes é conscientizar as pessoas que a doação de medula óssea não é
a doação de um osso ou órgão, mas sim um sangue.
“Eu sempre digo que a arte, a cultura e o cinema têm muito mais chances de explicar
coisas complexas com facilidade, e essa é a proposta da peça “Doador do Futuro”: uma
forma lúdica de tratar de um assunto muito sério que atinge mais de 12 mil pessoas todos
os anos, além de formar influências positivas que levem essa mensagem para mais
pessoas”, detalha o ex-deputado federal.

Para conversar com público adolescente, a Companhia Armazém, grupo de Artes Cênicas
de Santa Maria, e o diretor Leo Roat, optaram por seguir uma estrutura de espetáculo não
convencional, onde a ordem de algumas cenas são sorteadas com a ajuda da plateia.
Aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e realizado pelo Ministério da Cultura,
Governo Federal – Brasil União e Reconstrução, o projeto possui patrocínio do Banco do
Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e das empresas Gerdau, Zaffari, BSBIOS, Rede
de Farmácias São João, Plaxmetal e AGCO. O apoio é do Instituto Pietro e o planejamento
cultural é da d.marin

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