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Pela primeira vez, governo investe no acendimento da Chama Crioula Aporte de R$300 mil garantirá apoio para as 30 Regiões Tradicionalistas do Rio Grande do Sul

Foto: Rodrigo Ziebell

A geração e a distribuição da Chama Crioula, que simbolizam o início dos Festejos Farroupilhas 2025, contam, neste ano, com um modelo inédito de financiamento. Pela primeira vez, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Sedac), investirá para apoiar a participação das 30 Regiões Tradicionalistas (RTs) no ato que leva a centelha da Chama para todos os municípios do Rio Grande do Sul. O investimento é de R$ 300 mil. Nesta edição dos Festejos, a geração ocorre em 15 e 16 de agosto, em Caxias do Sul.

Do total do investimento, R$ 246,5 mil serão repassados diretamente a 29 RTs, sendo R$ 8,5 mil por região, garantindo o financiamento das entidades para participação no ato simbólico. Já a 25ª RT, responsável pela organização do evento em Caxias do Sul, receberá R$ 43,5 mil. Outros R$ 10 mil serão utilizados para a administração do convênio. No Diário Oficial do Estado de quarta-feira (23/7), foi publicado termo de colaboração entre a Sedac e a Fundação Cultural Gaúcha (FCG) para realização dos repasses.

“Esse formato de financiamento garante transparência, planejamento e valorização da nossa cultura regional. O acendimento da Chama Crioula é um símbolo de identidade para todos os gaúchos, e nosso compromisso é dar condições para que ele seja celebrado com a grandeza que merece”, salienta o secretário da Cultura, Eduardo Loureiro.

Sobre a Chama Crioula

Reconhecida por lei estadual como patrimônio cultural imaterial do Estado e símbolo da cultura regional gaúcha, a primeira Chama Crioula foi acesa em 7 de setembro de 1947, em Porto Alegre, pelo Grupo dos Oito, liderado por Paixão Côrtes. Originada a partir de uma centelha da Pira da Pátria e mantida em uma Ronda Crioula no Colégio Júlio de Castilhos, a chama simbolizava a união do Rio Grande do Sul com o Brasil, dando início à tradição de sua guarda durante a Semana Farroupilha.

Desde então, o fogo tornou-se um dos símbolos centrais do tradicionalismo do Rio Grande do Sul, sendo reverenciado anualmente na abertura das comemorações farroupilhas. Até hoje, gaúchos e prendas percorrem longas distâncias a cavalo para buscar uma centelha da chama original, mantendo viva uma tradição que celebra as raízes culturais e históricas do Estado.

Sobre os Festejos Farroupilhas 

Os Festejos Farroupilhas celebram anualmente a Revolução Farroupilha (1835–1845), um movimento marcante na identidade política e cultural do Rio Grande do Sul. Organizados por uma Comissão Especial, com apoio da Sedac e do MTG, os festejos ocorrem em agosto e setembro, incluindo o Acendimento da Chama Crioula e o Acampamento Farroupilha, reunindo CTGs, piquetes e manifestações culturais tradicionais.

A edição deste ano dos Festejos Farroupilhas tem como tema “Ondas curtas para uma história longa – O centenário de Darcy Fagundes e os 70 anos do Grande Rodeio Coringa”, destacando a história do radialista, declamador e comunicador Darcy Fagundes. O patrono é Mário Barboza de Mattos, engenheiro agrônomo, jornalista, escritor e artista plástico, com uma trajetória marcada por contribuições significativas à cultura do Estado.

Em 2025, o acendimento da Chama, que marca oficialmente o início dos Festejos, será em 16 de agosto, em Caxias do Sul. Após percorrer 30 Regiões Tradicionalistas do Estado, a centelha chega ao Palácio Piratini no dia 14 de setembro, dando início à Semana Farroupilha.

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