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Plano Municipal de Turismo é discutido na Câmara de Passo Fundo

Na tarde dessa quinta-feira (14), foi realizada Audiência Pública no Plenário Sete de Agosto para tratar do Plano Municipal de Turismo, elaborado pelo Executivo Municipal através de Projeto de Lei que tramita na Casa. Com vista a analisar de forma mais detalhada e debater tópicos da matéria junto à comunidade, a Comissão de Patrimônio e de Desenvolvimento Urbano e do Interior (CPDUI) solicitou a realização deste encontro que contou com participação de vereadores, representantes do Executivo, de conselhos e entidades ligadas ao setor.

A audiência pública foi coordenada pelo presidente da Câmara, vereador Alberi Grando (MDB), que ratificou a realização da audiência para explanação de pontos e firmar uma conjunção de ideias em torno do turismo como item importante para a cidade.

O presidente da CPDUI, vereador Cláudio Rufa Soldá (Progressistas), destacou a relevância em conclamar o debate em torno do Projeto de Lei nº 97/2023 que institui o Plano Municipal de Turismo. Rufa salientou a importância na realização do encontro para maiores esclarecimentos do Plano junto aos vereadores e representantes das entidades, lembrando que é preciso encaminhar a prática dessas ações. “É importante que os vereadores tenham esclarecidas as dúvidas para que possamos votar a matéria sem problemas. Se trata de um projeto que pode impulsionar geração de emprego e renda para a cidade e a Câmara precisa contribuir para isso”, colocou.

A vereadora Eva Valéria Lorenzato (PT), titular da comissão e responsável pela relatoria desta matéria, observou que o projeto explicita o propósito de elaborar um plano para potencializar o desenvolvimento do turismo local e regional, mas que era preciso expor maiores detalhes e agregar entidades, além de apontar aspectos que precisam ser melhor trabalhados. “Foi muito importante fazer essa audiência para abordar pontos que precisam de melhorias como transporte, pessoal e infraestrutura. Também foi válido para debater sobre o turismo rural, do meio ambiente e como os atores do município podem participar do progresso vindo do turismo em Passo Fundo. Foi fundamental para que a população nos ajude a decidir sobre esse plano e como o Executivo possa investir no turismo”, declarou.   

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e atual presidente do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), Diorges Oliveira, salientou que o conselho é composto por agentes governamentais e não-governamentais que dialogam sobre a construção deste plano desde algum tempo. O secretário sublinhou a estratégia traçada que contempla ações de curto, médio e longo prazo, com vistas a fomentar o turismo local. Ele também endossou o desenvolvimento por parte do conselho de políticas públicas sobre infraestrutura, citando algumas obras em andamento em pontos turísticos da cidade e outros pontos tanto na parte urbana como na parte rural do município. Diorges frisou sobre o projeto representar um vetor de investimentos. “Entendemos que a Secretaria de Desenvolvimento deve olhar o turismo como grande válvula de geração de emprego e renda para o município. A iniciativa privada precisava de um plano que englobasse essas ideias. Fizemos aqui uma explanação sobre a elaboração e investimentos feitos e em andamento. Apresentamos aqui um plano que seja robusto, factível e que possa ser incrementado com novas demandas”, concluiu.

A analista em Articulação de Projetos do Sebrae de Passo Fundo, Aline Souza, destacou sobre a meta de trazer renda de fora para a cidade, reforçando o turismo como uma alternativa prática para obtenção de recursos que viabilizem novos investimentos. “O Plano de Turismo precisa estar instituído como forma de empreender ações a curto, médio e longo prazo. Todos querem morar em uma cidade que possua atrativos e estrutura que possa chamar a atenção de pessoas de outros centros”, completou.

Na participação popular, alguns representantes de entidades integrantes do COMTUR e que contemplam espaços considerados turísticos reforçaram a importância do plano como forma de empreendimento bem-sucedido envolvendo Poder Público e iniciativa privada. Foi ainda ressaltado sobre o turismo ser um condutor do desenvolvimento.

Alguns vereadores se manifestaram como Nharam Carvalho (União Brasil), Michel Oliveira (PSB), Evandro Meireles (PTB) e Saul Spinelli (PSB). Foi endossado o apoio ao projeto pela importância em investir na infraestrutura do município, bem como o processo de elaboração do plano com diversos encontros realizados entre entidades de diversas frentes. Ainda foi lembrado sobre pontos como o Parque Turístico da Roselândia terem incrementado seu potencial a partir de ações realizadas, além de ser exaltado o projeto como uma grande ferramenta de emprego e renda para Passo Fundo.  

Ainda participaram os vereadores Edson Nascimento (União Brasil), Altamir da Silva dos Santos (Cidadania) e Gio Krug (PSD).

 

Plano Municipal de Turismo

O Projeto de Lei nº 97/2023, de autoria da Administração Municipal, trata de instituir o Plano Municipal de Turismo. A justificativa da matéria explicita que ela foi construída a partir de estudo realizado pelo Conselho Municipal de Turismo (COMTUR). Ainda é mencionado o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), no qual delineia a necessidade de elaboração de medidas para o desenvolvimento do turismo, traduzindo-se em ações que visam a elaboração de um plano setorial de desenvolvimento do turismo local e regional. Também destaca o fomento de medidas para a potencialização do complexo da Roselândia e a integração do turismo com a tradição gaúcha. Além disso, é sublinhado sobre a cidade ser polo em setores como educação, saúde, comércio e serviços.

O texto ratifica o Plano como um instrumento de gestão de curto, médio e longo prazo, para planejamento de ações visando potencializar e projetar o Município nas rotas turísticas nacionais e regionais, com previsão de dez anos. Ele ainda rege que a Comtur será responsável pelo acompanhamento e avaliações periódicas para implementação e operacionalização. A matéria segue em análise no Legislativo para que, após cumprido o trâmite, possa ser votada em Plenário.

Foto: Comunicação Digital / CMPF 

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