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Polícia Civil conclui inquérito sobre furto em loja de armas e identifica fraude

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, concluiu nesta segunda-feira o inquérito sobre o furto de 49 armas de uma loja de armas em Cruz Alta.
Após pouco mais de dois meses de investigações, a polícia identificou que o proprietário da loja forjou o furto com o objetivo de desviar armas para uma facção criminosa atuante na região.

Durante a instrução policial, foram identificadas graves distorções e incoerências na versão apresentada pelo empresário no dia dos fatos, bem como lacunas em seu depoimento.
Além disso, foram encontradas situações em que pessoas com antecedentes policiais conseguiram adquirir armas e munições, incompatibilidade nas anotações de uso de munições no estande de tiro pertencente ao empresário, e armas vendidas legalmente e não entregues a pessoas de boa-fé, falsamente indicadas como furtadas.

A investigação baseou-se em quebras e extrações de dados telefônicos e telemáticos, análise documental, depoimentos e atividades de campo.
O inquérito policial, conduzido pelo Delegado de Polícia Ricardo Drum Rodrigues, foi finalizado e remetido ao Poder Judiciário e Ministério Público. Seis pessoas, incluindo o empresário e uma forte liderança do crime na região, foram indiciadas por crimes como comércio ilegal de arma de fogo, associação criminosa, falsa comunicação de crime, falsidade ideológica e associação para o tráfico.

Caso sejam condenados, os acusados podem pegar penas que somam até 28 anos de reclusão. O proprietário da loja segue preso desde a deflagração da operação Senhor das Armas, no dia 17 de fevereiro. A totalidade das armas desviadas ainda não foi recuperada.

A polícia pede a colaboração da população para recuperar as armas furtadas e prender os criminosos envolvidos. Qualquer informação pode ser denunciada via 197 (Polícia Civil), 190 (Brigada Militar) ou pelo celular (55) 99194-5758, com sigilo absoluto garantido.

Fonte: PC Cruz Alta

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