A Polícia Civil desmantelou uma operação de fabricação clandestina de cigarros em Agudo, no Rio Grande do Sul, onde uma fábrica ilegal produzia até 150 mil maços por dia.
O esquema foi descoberto dentro de uma propriedade rural que servia de fachada para a atividade criminosa. Nove pessoas foram presas até o momento, incluindo sete paraguaios suspeitos de serem submetidos a condições análogas à escravidão.
O proprietário da arrozeira onde a fábrica estava instalada também foi detido, encontrando-se com uma arma ilegal.
A investigação revelou que os cigarros, das marcas paraguaias 51 e Egipt, eram destinados ao mercado brasileiro, gerando lucros diários estimados em até R$ 300 mil para os criminosos.
A propriedade rural teria sido escolhida pelos criminosos também pela localização estratégica, de acordo com a polícia: fica distante cerca de 10 quilômetros da RS-287, rodovia estadual que liga Santa Maria a Porto Alegre, e é próxima ao Rio Jacuí, por onde a mercadoria ilegal pode ser levada até a capital por meio de barcos.