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Polícia cumpre 41 mandados de prisão em operação contra grupo que teria aliciado adolescente para o Golpe dos Nudes

Uma quadrilha, ligada a uma facção criminosa, começou a ser
investigada pela Polícia Civil gaúcha por estar
atuando em outra área além do tráfico de drogas: o Golpe dos Nudes.
Nesta modalidade, criminosos se passam por jovens e propõe a troca de imagens
íntimas com as vítimas, depois extorquindo dinheiro delas.

Este grupo investigado, no entanto, literalmente usa uma adolescente nos
crimes, segundo apurou a polícia. Uma menina de 17 anos, natural de Sapiranga,
no Vale do Sinos, teria sido aliciada pelos
investigados para fornecer imagens do próprio corpo.

O Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc) investiga o
caso há 11 meses. Uma parte do grupo já havia sido presa em outra ação policial, em 2022, mas dezenas
de outros suspeitos foram identificados. Eles teriam dado continuidade às
extorsões. Além disso, a polícia obteve novas provas, como áudios e imagens. A
partir disso, é realizada nesta segunda-feira (29) uma operação policial em 11
cidades gaúchas e três catarinenses.

 São cumpridos 41 mandados de prisão, 30 de busca, dois de
sequestro judicial de veículos e 25 bloqueios de contas bancárias nas seguintes
cidades: Porto Alegre, Viamão, Gravataí, Cachoeirinha, Canoas, Tramandaí e
Imbé, no Rio Grande do Sul, além de Florianópolis, Joinville e São Cristóvão do
Sul, em Santa
Catarina.

Até as 6h45min, 31 suspeitos
foram presos.

Vítimas de outros Estados

Conforme inquérito, o grupo
do Rio Grande do Sul tem preferência por vítimas de fora do Estado. Quase
sempre são médicos, empresários e políticos acima de 40 anos de idade e de
preferência casados. Os 80 identificados são de: Goiás, Minas Gerais, São
Paulo, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Mato Grosso e
principalmente de Santa Catarina.

A investigação identificou 80
vítimas em 10 Estados. Uma delas teria perdido mais de R$ 100 mil.

O caso é investigado pelo
Denarc porque traficantes estariam usando os valores obtidos com as extorsões
para capitalizar a facção envolvida no caso. Segundo o delegado Rafael Liedtke,
são adquiridas armas, imóveis e veículos, além do depósito de valores nas
contas bancárias de laranjas.

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Fonte: GZH

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