Há oito dias, a polícia está procurando por dois indivíduos
de alta periculosidade que fugiram da APAC (Associação de Proteção e
Assistência aos Condenados) em Passo Fundo.
A fuga ocorreu pela porta principal da instituição, quando Eduardo
de Abreu Nunes e Mateus de Almeida Riva após renderam um funcionário com uma
faca e tiveram acesso às chaves. Eduardo foi condenado a 41 anos e Mateus a 59 anos de
prisão.
A Brigada Militar e Polícia Civil tem como prioridade a
recaptura dos fugitivos, devido a periculosidade. Um dos fugitivos tem
passagens por três homicídios, furto de veículo, dois roubos de carro, roubo de
carga, roubo a motorista com roubo de veículo, roubo a malote, roubo a
residência com leões, roubo a pedestre, roubo a estabelecimento comercial dentre
outras ocorrências e já ficou foragido por quatro vezes. O outro homem que
fugiu também possuí uma vasta ficha criminal com passagens por nove homicídios,
dois roubos a veículo, roubo a residência, roubo de veículo, porte ilegal de
arma de fogo, tráfico, disparo de arma de fogo e já ficou foragido por três
vezes.
Falando à imprensa, o comandante do Comando Regional de
Polícia Ostensiva do Planalto (CRPO), coronel Cilon, destacou que as forças
policiais atuam em frente estadual e também fora do Rio Grande do Sul para
colher informações sobre os fugitivos. Na região de Passo Fundo um houve um reforço
no policiamento para garantir a segurança da comunidade e tentar localizar os
fugitivos.
A fuga também mobilizou uma reunião entre procuradores de
Justiça, responsáveis pelas Apacs no Rio Grande do Sul para tratar sobre o
tema.
Com a fuga, a comunidade de Passo Fundo levantou um
questionamento sobre o funcionamento da Apac. De acordo com alguns ouvintes da
Planalto News que se manifestaram, o recrutamento dos indivíduos de alta
periculosidade e a fuga de ambos deixou uma sensação de insegurança.
A nossa reportagem entrou em contato com o diretor da Apac
em Passo Fundo e ainda aguarda uma manifestação da instituição.