O Presídio Estadual de Sarandi, no norte do Rio Grande do Sul, permanece sob atenção das autoridades penitenciárias e de saúde pública após a suspeita de um surto de tuberculose entre os detentos. Uma cela foi isolada, e os atendimentos médicos foram reforçados para conter a possível disseminação da doença no ambiente prisional.
Segundo nota oficial da assessoria de comunicação do presídio, a Polícia Penal atua com a devida atenção, em conjunto com os órgãos de saúde, seguindo todos os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde. O objetivo é garantir o tratamento adequado dos casos identificados e evitar a proliferação da tuberculose dentro da unidade.
De acordo com o comunicado, cinco pessoas privadas de liberdade estão em tratamento contra a doença desde novembro de 2024. Um sexto detento teve diagnóstico confirmado nos últimos dias e já iniciou o tratamento. Além disso, outros 13 testes realizados recentemente apresentaram resultado negativo.
A direção do presídio também informou que todos os presos que apresentam sintomas estão sendo testados, avaliados e, se necessário, isolados preventivamente. Em relação ao apenado de 52 anos que morreu na semana passada no Hospital de Sarandi, a causa da morte ainda está sob investigação e não há, até o momento, confirmação de que tenha sido por tuberculose. O detento estava internado há dois dias com sintomas respiratórios, e a cela onde ele estava foi isolada como medida de precaução.
A unidade prisional aguarda o resultado de 42 exames enviados a Porto Alegre para análise. O caso segue sendo monitorado pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e pelas autoridades de saúde.
Reportagem: Redação
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