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Previsão da inauguração da estátua de Gildinho em Erechim é para 18 de janeiro

Referência no cenário da cultural do Rio Grande do Sul, Nésio Alves da Silva, popularmente conhecido como Gildinho de Os Monarcas, será homenageado em vida com a construção de uma estátua que vai simbolizar o acordeonista que marca a história da música tradicionalista gaúcha. A iniciativa do deputado estadual Paparico Bacchi (PL), aprovada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

A previsão de inauguração é para 18 de janeiro de 2024. O deputado Paparico Bacchi destacou que a iniciativa faz parte das ações do mandato que buscam valorizar os grandes artistas do Rio Grande do Sul. “Não há como mensurar a importância que o artista tem na vida das pessoas, especialmente no contexto da saúde emocional. Na Assembleia Legislativa sou autor do Projeto de Lei ‘Pedro Ortaça’ – proposta que determina de forma obrigatória a inclusão de 50% de artistas da música regional na agenda artística dos eventos que tenham patrocínio de recursos públicos”, salientou o parlamentar.

“Os Monarcas têm uma história muito bonita e leva o nome de Erechim e da nossa região para todos os cantos do Brasil”, ressaltou o prefeito de Barão do Cotegipe, Vladimir Farina. Evandro Corrêa, empresário e sobrinho do Gildinho, afirma que o seu tio é o “Teixeirinha” da atualidade. Agora, será implementada uma comissão que vai definir detalhes do projeto, bem como, a forma de arrecadação do valor necessário para construção da estátua – que deve ter financiamento privado.
História
Natural de Soledade, nascido no dia 18 de janeiro de 1942, Nésio Alves Corrêa mudou-se para Erechim em 1961 em busca se tornar músico profissional. Iniciou sua carreira nos programas de auditório do rádio, com destaque no Amanhecer do Rio Grande da Rádio Difusão e, mais tarde, no Assim Canta o Rio Grande, da Rádio Erechim.
Em 1967 formou com o irmão caçula a dupla Gildinho e Chiquito. Em 1969, gravaram o seu primeiro disco compacto, pela gravadora Monterrey, chamado “Os Trovadores do Sul” – composto por quatro músicas da dupla. O primeiro disco com o nome de Os Monarcas veio somente em 1974, com o título Galpão em Festa. O terceiro disco, chamado Gaúcho Divertido foi gravado em 1976. A discografia de Os Monarcas conta ainda com os discos: O Valentão Bombachudo (1978); Isso é Rio Grande (1980); Grito de Bravos (1982); Rancho sem Tramela (1985); Chamamento (1986); Fandangueando (1988); Do Sul para o Brasil (1989); O Melhor de Os Monarcas (1990); Cheiro de Galpão (1991); Os Monarcas (1992); Eu Vim Aqui para Dançar (1994); Rodeio da Vida (1995); Dose Dupla Volume 1 (1996); Dose Dupla Volume 2 (1996); Os Sucessos do Grupo Os Monarcas (1996); Do Rio Grande Antigo (1997); Locomotiva Campeira (1999); No Tranco dos Monarcas (2000); 30 Anos de Estrada (2001); A Gaita Gaúcha dos Monarcas (2002); Alma de Pampa (2003); Os 16 Grandes Sucessos de Os Monarcas (2003); Só Sucessos (2004); Série Duplo Prá Você (2005); Os Sucessos do Grupo Os Monarcas (2005); Recordando o Tempo Antigo (2006); CD e DVD Os Monarcas 35 Anos – História; Música e Tradição (2006); A Marca do Rio Grande (2008); Os Monarcas Interpretam João Alberto Pretto (2009); Cantar é Coisa de Deus (2011); CD e DVD Os Monarcas 40 Anos (2012); Alma de Gaita – Interpretando João Alberto Pretto (2013); Perfil Gaúcho (2015); 45 Anos Ao Vivo e a Nova Geração (2016); e Tô Pegando a Estrada – Interpretam João Alberto Pretto (2017).
Com a liderança de Gildinho, Os Monarcas receberam ao longo de sua carreira um prêmio Açorianos, em 2001, como melhor grupo regional, e três outras indicações: como melhor disco em 2001, 2007 e 2008. O grupo também foi agraciado com o prêmio Sharp para o disco Fandangueando, em 1988; um troféu Guria, além de oito discos e dois DVD´s de ouro.
Em agosto de 2016, Gildinho passou a integrar a Academia Erechinense de Letras, com a cadeira número 31. Casado com Santa Borges Corrêa, é pai de duas filhas, a advogada Sandra e a médica Gisele. 
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