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Protesto termina em ataque à sede da ATP, na Capital

Centenas de manifestantes, a maioria deles estudantes, encerraram, perto das 22h, na esquina entre as avenidas Protásio Alves e Carlos Gomes, na Capital, o quarto protesto contra as tarifas de ônibus na Capital desde 25 de março. A caminhada, que se iniciou com uma concentração em frente ao Auditório Araújo Vianna, na Osvaldo Aranha, terminou com a depredação da sede da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), onde o grupo pichou a fachada principal, o portão de entrada e pelo menos um coletivo que serve como posto móvel. Entre os dizeres: “Baderneiro é quem rouba’, “Fora Máfia dos Transportes”, “R$ 2,60 Já”, “O Povo não vai esquecer” e “Passe Livre Já”. À distância, Brigada Militar e EPTC fizeram o acompanhamento do protesto, que deixou o trânsito lento nos arredores.

A marcha foi agendada pela rede social Facebook, mesmo que a Justiça já tenha revogado o aumento da passagem, que voltou a ser de R$ 2,85, desde a sexta-feira passada. Apesar de o evento somar 12 mil confirmações, o número de manifestantes não chegou a mil. Por volta das 21h30min, com pedras, paus e bolas de gudes, parte dos manifestantes quebrou vidros das janelas da associação.

Além de defender que o valor das passagens siga caindo, o movimento pede que a revisão das isenções seja suspensa, além de passe livre para desempregados e estudantes. Nos protestos anteriores, milhares de estudantes se reuniram em frente ao Paço Municipal e caminharam pelas ruas centrais da cidade em protesto contra a tarifa de R$ 3,05, que vigorou por 11 dias.

Fonte: Rádio Guaíba

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