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Psicóloga Daniela Pilla Della Méa avalia os reflexos da onda de bebês reborn no Brasil As bonecas hiperrealistas estão em destaque nas redes sociais, mas estão presentes há várias décadas em muitos lugares. Podem servir de apoio e conforto emocional

Os chamados bebês reborn estão em destaque nos últimos dias, com registro de presença na vida de muitos lares brasileiros. São as chamadas bonecas hiperrealistas, produzidas como obra de arte, feitas à mão, e que se assemelham a um bebê humano.

Porém, esse hábito que se espalha pelas redes sociais não é uma novidade. Há pelo menos três décadas  os brinquedos se espalharam pelos Estados Unidos.  A criação, porém, é ainda do período da II Guerra Mundial, quando esses presentes eram dados pelos pais às crianças para ajudar a elaborar a nova condição, diante de tantas perdas.

Muitos setores estão repercutindo essa onda, desde os blogueiros até a área política. No cenário aparecem os profissionais da área médica e que atuam na análise dos comportamentos das pessoas. São aqueles que atuam na Psicologia, por exemplo.

Para grande parte das pessoas pode parecer bem estranho a forma de dar um tratamento como de humano a um bebê reborn. Porém, cada caso precisa ser analisado especificamente. Há que se entender o comportamento, por exemplo, da mulher que faz dessa criança a sua companhia. Muitas delas já foram mães ou não puderam ser. Podem esses brinquedos servir de objeto de conforto e apoio emocional e ajudar a processar emoções difíceis relacionadas à perda de um bebê, em determinada situação.

Há o condição de necessidade, também, de encaminhamento para atendimento profissional. São as pessoas que optam pelo isolamento, em uma fuga da realidade.  A encenação com a boneca pode ser prejudicial para a saúde mental.

Esse foi o tema da entrevista no programa Comando Popular. O comunicador Luiz Carlos Carvalho recebeu Daniela Pilla Della Méa, psicóloga clínica, com formação em Psicanálise e que trabalha com Psicoterapia de Orientação Analítica.

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