Os chamados bebês reborn estão em destaque nos últimos dias, com registro de presença na vida de muitos lares brasileiros. São as chamadas bonecas hiperrealistas, produzidas como obra de arte, feitas à mão, e que se assemelham a um bebê humano.
Porém, esse hábito que se espalha pelas redes sociais não é uma novidade. Há pelo menos três décadas os brinquedos se espalharam pelos Estados Unidos. A criação, porém, é ainda do período da II Guerra Mundial, quando esses presentes eram dados pelos pais às crianças para ajudar a elaborar a nova condição, diante de tantas perdas.
Muitos setores estão repercutindo essa onda, desde os blogueiros até a área política. No cenário aparecem os profissionais da área médica e que atuam na análise dos comportamentos das pessoas. São aqueles que atuam na Psicologia, por exemplo.
Para grande parte das pessoas pode parecer bem estranho a forma de dar um tratamento como de humano a um bebê reborn. Porém, cada caso precisa ser analisado especificamente. Há que se entender o comportamento, por exemplo, da mulher que faz dessa criança a sua companhia. Muitas delas já foram mães ou não puderam ser. Podem esses brinquedos servir de objeto de conforto e apoio emocional e ajudar a processar emoções difíceis relacionadas à perda de um bebê, em determinada situação.
Há o condição de necessidade, também, de encaminhamento para atendimento profissional. São as pessoas que optam pelo isolamento, em uma fuga da realidade. A encenação com a boneca pode ser prejudicial para a saúde mental.
Esse foi o tema da entrevista no programa Comando Popular. O comunicador Luiz Carlos Carvalho recebeu Daniela Pilla Della Méa, psicóloga clínica, com formação em Psicanálise e que trabalha com Psicoterapia de Orientação Analítica.
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