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Putin ignora ultimato de Trump e rejeita pressão por fim da guerra na Ucrânia Kremlin descarta acordo imediato e reforça intenção de manter ofensiva militar, mesmo com ameaças de sanções dos EUA

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não deve ceder ao ultimato lançado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar a guerra na Ucrânia. Segundo fontes internacionais, o Kremlin trata a ameaça norte-americana com ceticismo e reforça a convicção de que a Rússia tem vantagem no campo de batalha, o que afastaria qualquer perspectiva de cessar-fogo imediato.

Trump havia estabelecido inicialmente um prazo de 50 dias, reduzido depois para cerca de 10 dias, para que Putin aceitasse um acordo de paz. Caso contrário, os Estados Unidos imporiam sanções severas, incluindo tarifas de 100% sobre o petróleo russo e punições secundárias a países que continuassem negociando com Moscou.

No entanto, o governo russo considera o ultimato “sem impacto real” e vê a proposta como uma tentativa simbólica de Trump reforçar sua imagem política. Fontes próximas ao Kremlin afirmam que Putin já teria “perdido o interesse em negociações com Washington”, mantendo o foco total na expansão territorial e em suas exigências políticas, como o reconhecimento internacional das regiões ucranianas anexadas e a neutralização definitiva da entrada da Ucrânia na OTAN.

Especialistas apontam que a resistência russa também se deve à falta de credibilidade no cumprimento das ameaças por parte dos EUA. Além disso, os termos exigidos por Moscou são considerados inaceitáveis por Kiev, que não aceita abrir mão de sua soberania.

A diplomacia internacional observa com cautela os próximos movimentos, já que o prazo estabelecido por Trump está prestes a expirar. Enquanto isso, ataques russos continuam intensos no leste ucraniano, e a população local demonstra crescente frustração com a falta de avanço em acordos de paz reais.

O impasse reacende o debate sobre a eficácia de pressões unilaterais e mostra que, no atual estágio do conflito, a solução parece ainda distante, e cada vez mais dependente de decisões militares do que diplomáticas.

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