Um torneio inédito realizado em Pequim colocou robôs humanoides para disputar partidas de futebol sem qualquer controle humano. A competição, chamada RoBoLeague, reuniu robôs do modelo T1, da empresa Booster Robots, equipados com inteligência artificial e câmeras ópticas.
Durante os jogos, os robôs foram capazes de chutar, driblar, fazer passes e até se levantar sozinhos após quedas. A final foi vencida por uma equipe da Universidade Tsinghua, que marcou 5 a 3, demonstrando avanços na coordenação e estratégia autônoma entre as máquinas.
O sistema de regras foi adaptado para permitir colisões leves, o que deu mais realismo ao jogo. Os sensores dos robôs detectam o ambiente com mais de 90% de precisão, segundo os organizadores. Nenhuma jogada foi controlada remotamente, e todas as decisões vieram dos próprios algoritmos.
A RoBoLeague serviu como preparação para os World Humanoid Robot Games, que devem ocorrer ainda este ano. Além do impacto tecnológico, o evento também levantou discussões sobre os limites éticos da automação em áreas tradicionalmente humanas, como o esporte.