O Rio Grande do Sul já soma 34.054 notificações de dengue em 2025, de acordo com o Painel de Casos de Dengue do governo estadual. São 6.863 casos confirmados até o momento, com 5.804 autóctones — adquiridos dentro do estado — e cinco óbitos registrados. A taxa de incidência é de 219,9 por 100 mil habitantes, e 474 municípios estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti.
Em Passo Fundo, foram registradas 429 notificações da doença. Destas, 53 foram confirmadas, 74 seguem em investigação e não houve registro de mortes até agora.
Enquanto isso, Carazinho enfrenta uma situação preocupante com 119 casos confirmados de Chikungunya. Segundo o prefeito João Pedro, os primeiros casos surgiram entre janeiro e fevereiro, e o surto teria começado com uma infecção importada, que levou à contaminação de mosquitos locais.
A cidade segue em alerta, com previsão de aumento nos casos nas próximas semanas. O Laboratório Central de Porto Alegre passou a tratar os exames de forma prioritária, reduzindo o tempo de espera para os resultados de 30 para 7 dias. Carazinho também mobilizou comitês de enfrentamento em áreas públicas, mas pede colaboração dos moradores e proprietários de terrenos privados.
Os principais sintomas da Chikungunya são febre, dor de cabeça, dores articulares e atrás dos olhos, além de inchaço. Os bairros mais afetados são Sassi, Oriental e Operário.
A Secretaria da Saúde reforça a importância de eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti e buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas.