O Rio Grande do Sul está entre os 15 estados com incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em níveis de alerta, risco ou alto risco, mas sem crescimento na tendência de longo prazo, aponta o boletim InfoGripe da Fiocruz. Até agora, o estado contabilizou 13.790 hospitalizações e 1.198 óbitos pela síndrome em 2025.
No país, o aumento recente de casos ocorre principalmente entre crianças e adolescentes, causado pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e pelo rinovírus, que afetam sobretudo a população até 14 anos. Entre os casos positivos neste ano, 25,3% foram por Influenza A, 1,1% por Influenza B, 45,8% por VSR, 24,1% por rinovírus e 6,9% por Sars-CoV-2 (Covid-19).
O estudo também apontou uma queda das hospitalizações por Influenza A e VSR na maior parte do país, refletindo uma tendência de redução de casos de SRAG tanto no curto quanto no longo prazo.