No dia 25 de junho comemora-se o dia do imigrante. A data
faz alusão ao fim das celebrações da imigração japonesa ao Brasil.
Passo Fundo se tornou um ponto de chegada de imigrantes de
diversas origens devido a grande oferta de emprego, principalmente em
frigoríficos, como explica o pesquisador João Tedesco. “Cidades como Marau,
Tapejara, Serafina Corrêa, onde têm frigoríficos, que é um espaço de trabalho
onde em geral há uma presença maior de imigrantes, temos um número
significativo. Inclusive proporcionalmente maior que Passo Fundo em termos
populacionais”.
A presença de imigrantes começou a ser percebida pelos
Passofundeses entre 2012 e 2013, quando Senegaleses e Bangalêses chegaram à
cidade. Desde lá outros povos também tem Passo Fundo como destino, é o caso de
Haitianos, Venezuelanos, Colombianos e Cubanos.
Tedesco explica que devido à movimentação dos imigrantes é difícil
precisar qual o tamanho dessa população. “São imigrantes que migram
regionalmente e por várias razões, mas principalmente laborais. Mas podemos
dizer que na região centro norte do estado tem entre 4,5 e 5 mil imigrantes”. O número de alunos, matriculados na rede pública
municipal, dá um norte para a estimativa, “são aproximadamente 400 alunos
matriculados. Se pensarmos que todo aluno tem a mãe, o pai ou ambos podemos ir multiplicando”, finaliza Tedesco.