A manifestação que havia sido anunciada para o próximo dia 18 (quinta-feira), foi adiada pelo Sindicato. A mobilização foi motivada por causa do provável encaminhamento à Câmara, do projeto que prevê mudanças no recebimento do ticket alimentação dos servidores municipais (T.A.). Mas uma provável reunião antes desse envio mudou os planos da Entidade.
De acordo com o Simpasso, existia uma grande possibilidade de que o documento fosse enviado no período de recesso escolar, que acontece do dia 22 a 29 deste mês. Segundo o presidente, Marcelo Ebling, os servidores iriam realizar a manifestação antes dessa parada, mas uma sugestão partindo do próprio Executivo Municipal, onde há o compromisso de apresentar um projeto oficial referente ao ticket, fez com que o Simpasso aguardasse mais alguns dias.
O prefeito Luciano Azevedo informou ainda que o novo documento, considerado como definitivo, pode agradar os servidores, e que iria apresentá-lo entre os dias 22 e 26.
A reunião que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 15, mobilizou os integrantes que fazem parte da Comissão Sindical e, além do comunicado referente ao adiamento do ato público, foram apresentados alguns dados divulgados pelo IBGE na última semana. De acordo com o Instituto, Passo Fundo conta hoje com 3.623 servidores. Desses, 75% são estatutários e 13% somam os números dos celetistas.
Outra análise importante, além do estudo quantitativo, de acordo com Ebling, é fundamental analisar os números de forma qualitativa, ou seja, comparar o vencimento básico de um comissionado a um servidor do quadro, por exemplo. “Em outra análise, podemos também analisar um contrato de vigilância terceirizada com o custo de vigilante estatutário. Somente essas diferenças já refletem, e muito, no orçamento e gastos com pessoal”, revelou.
Ainda sobre o T.A., o Sindicato aguarda a data para a reunião com Executivo ainda esta semana, mas alegou toda decisão será feita através de uma assembleia. “Uma lei não pode ser mudada sem embasamento e sustentação jurídica. Por isso, vamos aguardar esse documento e analisar os pós e contras e apresentar para toda a categoria”, disse Marcelo.
De acordo com informações publicadas, o ticket alimentação estaria sendo pago como verba indenizatória e passaria a ser remuneratória, quando na verdade é exatamente o contrário do que foi divulgado.