Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar sua família em Torres (RS), apresentou uma versão para os investigadores em que a contaminação de suco de manga teria ocorrido devido a açúcar doado durante as enchentes em sua região. A versão alegada por Deise afirma que o açúcar teria sido contaminado ao ficar submerso durante a enchente e, ao ser adicionado ao suco, causou a intoxicação de sua família.
O caso envolve Deise Moura dos Anjos, que, conforme os relatos, teria oferecido o suco contaminado ao marido e filho, resultando em vômitos violentos nos dois. Diego dos Anjos, o marido de Deise, relatou que após ingerir o suco, sofreu de enjoo severo, resultando em um vômito incontrolável.
O filho de 9 anos também sofreu de vômitos e foi levado ao hospital. Apesar dos relatos sobre a bebida e a alegação de Deise sobre o açúcar contaminado, a situação levou a investigação, sendo que as autoridades da Polícia Civil desconfiam que a substância presente no suco e no bolo de Natal que causou a morte de três pessoas na cidade de Torres seja arsênio, uma substância letal.
Deise, que não consumiu o suco, afirmou que o açúcar doado foi contaminado pela água da enchente. Sua sogra, Zeli dos Anjos, suspeita que Deise tenha colocado veneno no suco, mas não consegue indicar uma motivação clara. Zeli também acredita que a nora tenha sido responsável pelo envenenamento do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, que morreu após consumir o bolo de Natal meses depois. No entanto, Diego dos Anjos, apesar das suspeitas sobre sua esposa, afirma não saber se Deise é culpada e não responsabiliza sua esposa pelo envenenamento do pai. Ele ainda continua a manter contato com Deise, que está presa temporariamente no Presídio Feminino de Torres.
O caso está sendo tratado como um possível envenenamento em série e é investigado pela Polícia Civil. Os laudos preliminares do IGP sobre os incidentes anteriores, como o envenenamento do sogro de Deise, foram analisados. Contudo, a investigação sobre o caso atual, envolvendo Diego e o filho, ainda não teve os laudos conclusivos divulgados, e a investigação segue em andamento.
Fonte: Agora no Vale