Hoje, dia 13 de fevereiro de 2025, Telmo de Lima Freitas se estivesse vivo, faria 92 anos.
O artista que faleceu em 18 de fevereiro de 2021 fez história no mundo do tradicionalismo. Ele ganhou seu primeiro violão de um amigo e, aos 14 anos, já participou do grupo Quarteto Gaúcho.
Em 1973, o artista lançou seu primeiro disco, intitulado O Canto de Telmo de Lima Freitas. Ele viveu por anos em Uruguaiana e em outras cidades do interior, como Itaqui, onde permaneceu por quatro anos antes de se aposentar como agente da Polícia Federal, no Rio Grande do Sul.
Juntamente com seus amigos Edson Otto e José Antônio Hahn, fundou o grupo “Os Cantores dos Sete Povos”, com o qual conquistou o Troféu Calhandra de Ouro na Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, em 1979, com a canção “Esquilador”. Com a formação, Telmo participou das 11 primeiras edições do festival.
Em 2009, foi o patrono da Semana Farroupilha, com presença sempre destacada no Piquete 38, da Polícia Federal, do qual foi um dos maiores inspiradores e incentivadores, e cujo galpão, na APOFESUL, recebeu o seu nome “Telmo de Lima Freitas”.
Além de eternizar sua obra como figura importante na produção e divulgação da cultura gaúcha, Telmo deixou saudades na família policial federal por sua “alma galponeira”, conquistando, com sua alegria, disposição e sabedoria, o carinho de amigos, colegas e artistas.
Não poderíamos abordar a trajetória de um artista tão renomado quanto ele, sem falar das suas músicas, que por muitas vezes encantavam os arredores, quando cantava: “Esquilador”, “Prenda Minha” e muito mais.
Mas, afinal, como esse grande artista faleceu? Ele morreu em decorrência de insuficiência renal, aos 88 anos, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 18 de fevereiro de 2021.
