O SindiSaúde realizou na sexta-feira, 6 de junho, uma Assembleia Geral com os trabalhadores dos hospitais filantrópicos para tratar do processo judicial que questiona a legalidade da greve e deliberar sobre a mobilização dos trabalhadores, bem como sobre a contraproposta recebida do Sindicato Patronal (SINDIBERF) nesta manhã.
As diretoras do SindiSaúde, acompanhadas pela Assessoria Jurídica do sindicato, relataram a repressão enfrentada pelos trabalhadores desde o início da mobilização e informaram sobre a audiência de mediação online no Tribunal Regional do Trabalho, ocorrida após o Sindicato Patronal (SINDIBERF) ingressar, na tarde de quinta-feira (5), com uma ação pedindo a declaração de ilegalidade da paralisação.
Como o sindicato não concordou com a suspensão das mobilizações durante a audiência sem que a parte patronal apresentasse uma nova proposta, o juiz determinou que 80% da categoria deveria permanecer trabalhando, sob pena de multa diária, além da identificação dos profissionais que aderissem ao movimento.
A proposta levada à Assembleia foi de 5,32% de reajuste salarial, com um acréscimo de 2,68% para os profissionais que recebem até R$ 2 mil. Além disso, foi oferecido um bônus de R$ 400,00, dividido em duas parcelas, para os técnicos de enfermagem dos hospitais de Passo Fundo, e R$ 300,00 para os de outras cidades da base.
Diante do cenário apresentado, os trabalhadores aprovaram a proposta sob protesto, mas seguem mobilizados em defesa de sua dignidade e valorização profissional, destacou o SindiSaúe.