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Trabalho infantil cresce no Sul e no Nordeste, mas Norte registra queda, aponta IBGE Apesar da redução de 12,1% na região Norte, país soma 1,65 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos em situação de trabalho infantil em 2024

Foto: Ministério do Trabalho

O Brasil registrou 1,65 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos em situação de trabalho infantil em 2024, o equivalente a 4,3% da população nessa faixa etária. O dado representa um aumento de 34 mil jovens em relação a 2023, ano em que a taxa havia atingido o menor nível da série histórica (4,2%), segundo o IBGE.

O levantamento mostra que as regiões Sul e Nordeste puxaram a alta. O Sul registrou 226 mil jovens nessa condição, equivalente a 13,6% da população local, enquanto o Nordeste chegou a 547 mil, o que corresponde a 7,3%.

No Sudeste e no Centro-Oeste as variações foram pequenas: o Sudeste caiu de 478 mil para 475 mil jovens, enquanto o Centro-Oeste passou de 148 mil para 153 mil.

Já a região Norte foi a única a registrar uma queda significativa, com redução de 12,1% no contingente de crianças e adolescentes em trabalho infantil. Ainda assim, segue com a maior proporção do país: 6,2% da população entre 5 e 17 anos está nessa situação.

Desde 2016, todas as regiões, com exceção do Centro-Oeste, apresentam trajetória de queda no número total de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.

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