Uma comitiva integrada pela reitora da Universidade de Passo Fundo (UPF), Bernadete Maria Dalmolin, os sócios da BeGreen, Luiz Paulo Hauth, Sergio Possatto, Fabio Saldanha, e o secretário de Desenvolvimento de Passo Fundo, Diógenes Oliveira, esteve em Porto Alegre nessa quinta-feira, 28 de setembro, para apresentar ao Governo do Rio Grande do Sul o projeto da Usina-Escola de Amônia Verde. A iniciativa é uma das primeiras do país e contará com um investimento de R$ 50 milhões. As agendas aconteceram nas secretarias de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e de Desenvolvimento Econômico.
Na oportunidade, a Reitora apresentou ao secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, e ao secretário adjunto de Desenvolvimento, Derly Fialho, o funcionamento do projeto, as ações e produtos que serão desenvolvidos na parceria entre a universidade e as empresas do grupo BeGreen, e destacou o ganho financeiro e social com a chegada da iniciativa. “É um projeto que estamos desenhando há quase dois anos e que vem para fomentar soluções reais. É a união empreendedorismo, da inovação e da pesquisa em prol da descarbonização da cadeia produtiva do agro e de outras que poderão ser beneficiadas. Hoje viemos lançar o compromisso com o governo do estado para que, juntos, possamos transformar o projeto em realidade”, destacou.
Luiz Paulo Hauth, idealizador do projeto, explicou aos secretários dados e informações sobre a amônia verde. Para ele, um país que não está investindo em energias renováveis, está mais do que atrasado. “Precisamos que os governos vejam essas iniciativas e apoiem. Seja com suporte financeiro ou auxiliando nos processos burocráticos, é necessário que os projetos tenham espaço nas agendas governamentais”, afirmou. Segundo o empresário, a iniciativa conta com o apoio de municípios como Passo Fundo, Condor e Tio Hugo.
O secretário Giovani Feltes elogiou o plano pela sua importância e inovação, e colocou o governo à disposição para ajudar a fomentar a iniciativa. Ele frisou que países desenvolvidos, como os europeus, por exemplo, já têm em sua rotina empresas e indústrias menos poluentes e mais sustentáveis. Na mesma linha, Derly Fialho, secretário Adjunto de Desenvolvimento, salientou a importância da união entre a iniciativa pública e privada e as instituições de ensino superior como a UPF, que tem no conhecimento e na pesquisa uma contribuição única para o desenvolvimento. Fialho também manifestou que o Governo do Estado tem interesse em viabilizar projetos que promovam o crescimento e a sustentabilidade do Rio Grande do Sul.
A Usina-Escola de Amônia contará com o aporte de R$ 42 milhões da Begreen, iniciativa que reúne as empresas Migratio Bioenergia, Phama Energias Renováveis e a Torao Participações. A capacidade de produção será de 2 mil toneladas de amônia por ano, com a finalidade de abastecer inicialmente produtores da região norte do Rio Grande do Sul. Além da UPF, haverá a instalação de outras duas usinas em Tio Hugo e Condor.
CRÉDITOS: DIVULGAÇÃO/UPF