A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Vigilância Sanitária, reforça o alerta sobre os riscos associados ao uso de câmaras de bronzeamento artificial. Esses equipamentos, proibidos em todo o país pelo Ministério da Saúde, apresentam um grave risco à saúde, incluindo o aumento do risco de câncer de pele.
A proibição está em vigor desde 2009, conforme a Resolução Nº 56 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que veta o uso de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos devido à emissão de radiação ultravioleta (UV). Apesar da proibição, há relatos de uso clandestino desses equipamentos, que não são licenciados pela Vigilância Sanitária.
O chefe do Núcleo de Vigilância Sanitária, Samuel Oro da Silva, enfatiza a importância de evitar esses procedimentos e orienta sobre como agir diante de casos suspeitos “Caso você identifique um local que realiza essa prática, denuncie. Esses estabelecimentos estão atuando de forma clandestina, já que nenhum deles possui autorização ou licença para operar. Recentemente, uma clínica foi autuada e interditada pela Vigilância Sanitária por utilizar equipamentos de bronzeamento artificial”, explica Samuel.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), as câmaras de bronzeamento artificial emitem radiação UV e estão diretamente associadas ao desenvolvimento de melanoma, um dos tipos mais graves de câncer de pele.
Denúncias
A população pode contribuir denunciando práticas ilegais, de forma anônima, pelos seguintes canais da Ouvidoria Municipal:
Telefone: 0800 541-7100 ou (54) 3314-4009
E-mail: ouvidoria@pmpf.rs.gov.br
