O violonista Yamandu Costa, de 45 anos, natural de Passo Fundo (RS), se manifestou nesta segunda-feira (12) após ser citado em uma denúncia pública de agressão contra uma mulher em Portugal. Em nota divulgada por sua equipe, o artista afirmou negar “veementemente” as acusações e disse que colaborará integralmente com as autoridades para o esclarecimento dos fatos.
A denúncia foi trazida a público no sábado (10) pela ativista portuguesa Inês Marinho, criadora do projeto “Não Partilhes”, que combate a divulgação de imagens íntimas sem consentimento. Segundo ela, as supostas agressões teriam ocorrido nos dias 1º e 2 de maio, em Lisboa, envolvendo uma mulher que teria mantido um relacionamento de cerca de três meses com o músico.
Inês relata que a primeira agressão teria acontecido em frente ao filho da vítima, ainda criança. No dia seguinte, Yamandu teria desferido um tapa no rosto da mulher em público, dentro de um bar. A ativista afirma ainda que a vítima denunciou ter sido abusada sexualmente enquanto estava inconsciente, após supostamente ingerir comprimidos para dormir fornecidos pelo músico.
A ativista portuguesa afirma que a mulher apresenta “sinais físicos” das agressões, respaldados por um laudo médico, e também divulgou prints de conversas de WhatsApp que teriam sido trocadas entre ela e Yamandu. A identidade e a nacionalidade da mulher não foram divulgadas.
“Já há uma denúncia formal com provas, mas os processos legais são muito demorados e a fama não pode proteger estes agressores. Violência é crime e tem que ser enfrentada”, declarou Inês.
Nota do músico
Em nota oficial, Yamandu Costa afirmou:
“Recebi com perplexidade e tristeza a informação a respeito de graves alegações. Nego veementemente o teor delas, como também repudio qualquer tipo de violência. Aproveito a oportunidade para me solidarizar com as mulheres vítimas de abusos e informar que colaborarei integralmente com as autoridades competentes para o esclarecimento dos fatos.
Com o intuito de resguardar a verdade, tendo em vista a seriedade do tema, a partir deste momento, meus advogados passarão a tomar as medidas necessárias.”
Reportagem: Redação
Grupo Planalto de Comunicação
