Grupo Planalto de comunicação

Réus são julgados pela morte de empresário em Passo Fundo É o novo julgamento dos acusados pelo assassinato do empresário Celso Augusto Ferraz

Foto: Ana Caroline Haubert (Grupo Planalto de Comunicação)

Acontece nesta terça-feira (26), no Fórum de Passo Fundo, o julgamento de três réus acusados de envolvimento na morte do empresário Celso Augusto Ferraz.

No banco dos réus estão Analú Vibrantz, ex-companheira da vítima, e Julian Sabedot, atual marido de Analú, acusados de planejar o crime.

O terceiro réu, Élbio Rodrigo Nunes da Silva, é apontado como intermediário na contratação do executor. O autor do disparo, Kauã Vitor Xavier Ribeiro, foi condenado a 15 anos de prisão, sendo determinado regime inicial fechado.

O CRIME
Em 7 de novembro de 2016, por volta das 22h, Celso foi assassinado na frente de sua enteada de oito anos, na casa onde morava, na rua Harry Becker, bairro São Cristóvão, em Passo Fundo.

O atirador teria chamado a vítima para fora da residência, momento em que Celso foi atingido por um tiro no braço esquerdo. O disparo perfurou o pulmão e o coração, causando sua morte.

JULGAMENTO
Os réus estão sendo julgados por lesão corporal seguida de morte, crime previsto no artigo 129, parágrafo 3º, do Código Penal, que, isoladamente, não seria de competência do Tribunal do Júri, já que este julga apenas crimes dolosos contra a vida.

No entanto, o caso está sendo tratado como crime conexo a um homicídio doloso. Em julgamento anterior, um dos envolvidos foi condenado por homicídio doloso.

A acusação sustenta que os réus do julgamento atual planejaram e contrataram a agressão que resultou na morte da vítima. Por conta dessa conexão entre os crimes, o julgamento está sendo realizado pelo Tribunal do Júri.

DIVERGÊNCIAS
Durante o julgamento, foi realizada uma acareação, procedimento em que testemunhas com depoimentos divergentes são colocadas frente a frente para esclarecer contradições.

Sob a supervisão da juíza, perguntas foram feitas para confrontar as versões e buscar a verdade.

Na ocasião, Élbio Rodrigo Nunes da Silva afirmou ter recebido R$ 600,00 para participar do crime, enquanto Julian Sabedot negou ter feito qualquer pagamento a Élbio.

O JÚRI: os trabalhos foram presididos pela juíza Rosali Libardi. Atuou na acusação o promotor Diego Pessi, tendo como assistentes os advogados Jabs Paim Bandeira, Regina Ferraz, Vera Ganzer, Bebiana Deon, Graziela Vassoler, Andreia Tavares e Ana Paula Silva. Na defesa, a atuação coube aos advogados Manoel Castanheira, Andrea Stobbe e Norberto Hallwas.

 

A repórter Ana Caroline Haubert segue acompanhando o julgamento e trará novas informações na sequência.

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