Grupo Planalto de comunicação

Rudimar Pedro: químico fala sobre arsênio, utilizado em bolo no litoral gaúcho Três pessoas vieram a óbito em ocorrência investigada pela Polícia no município de Torres

Foto: divulgação/rede social

Em entrevista coletiva, concedida nessa segunda-feira (6), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou que foi identificada a fonte de envenenamento do bolo que acabou por matar três pessoas e deixar outras duas hospitalizadas no município de Torres, no litoral norte.

Representantes da Polícia Civil, do IGP (Instituto-Geral de Perícias) e da Secretaria de Segurança Pública, que participam da investigação apresentaram a contaminação foi gerada por uma farinha encontrada com resquícios de arsênio em um mandado de busca no município de Arroio do Sal. Dentre 89 amostras de produtos analisados, a farinha apresentou média de concentração da substância venenosa de 65 g por 1 kg de farinha, quantidade 2.700 vezes maior do que a encontrada no bolo.

Para buscar mais detalhes sobre o arsênio, como é conhecido o elemento, o Jornalismo do Grupo Planalto de Comunicação ouviu o químico Rudimar Pedro, mestre em engenharia e doutorando, ambos pela UFRGS. Segundo ele, trata-se de produto de fornecimento controlado, por ser altamente tóxico.  Por isso, se requer atenção especial. Mesmo depois de longo tempo de transformação em item secundário, a toxicidade se mantém, de acordo com Rudimar.

 

OUÇA A ENTREVISTA, REALIZADA PELO COMUNICADOR JOÃO ALTAIR:

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