Olá amigos e amigas seguidores do rdplanalto.com. Não sou um grande viajante, embora goste muito de conhecer coisas novas, lugares novos, aprender a história de cada lugar. Um pouco das boas aulas de história (antes de ela ter sido ideologizada) e de geografia, mais a curiosidade pelas coisas bonitas e, claro, quando necessitada, uma busca através da tecnologia. Mas tirei o chapéu para o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa. Organizado, limpo por demais, e lindo.
Pelas 7h30min da manhã já estávamos no portão do Parque, aguardando o assessor de comunicação do parque, Wesley. O parque é atualmente administrado por uma empresa privada, mas que pertence ao Estado do Paraná. Os registros históricos contam que o local, com suas formações areníticas rochosas, data de 340 milhões de anos, quando o mar passou a ser drenado e a areia passou a se transformar em rocha com óxido de ferro, tomando a cor avermelhada que você verá nas imagens, nas redes sociais do Grupo Planalto de Comunicação. Com o tempo, essas rochas foram tomando forma, através do desgaste provocado pelo vento e pelas chuvas. Está, em média, a 1100 metros acimado nível do mar, em alguns pontos do parque.
As formações rochosas e as características do parque também apontam furnas (fendas) profundas. Uma delas tem um elevador vertical, em manutenção, e a outra em funcionamento, oferece aos turistas uma tirolesa de cerca de 200 metros de comprimento e altura, até a água, de 50 metros. E da superfície até o fundo, em torno de 70 metros.
Um local magnifico. Não mais que a Catedral de Sant’Ana, no centro de Ponta Grossa. Uma igreja que nesse ano completa 202 anos. Literalmente linda. Um local lúdico. Indiscutivelmente de fé!
E depois, na quinta-feira, rumamos ao Parque Municipal, onde está instalado com maestria, o CTG União de Vila Velha. Pomposo, organizado, este é o primeiro CTG fundado fora do Rio Grande do Sul, ainda em 1958. Depois da pandemia, se reestruturou e hoje está sendo considerado um dos maiores do Paraná, em sua estrutura física e das invernadas. A acolhida foi simplesmente esplêndida, pelo Patrão de Honra Ivo Breimm e pelo patrão atual, Adriano Comasseto, que deixou história como funcionário da Grazziotin, de Passo Fundo.
A apresentação do projeto, à noite, foi espetacular. Salão lotado e a gauchada paranaense vibrando a cada interpretação. Curiosos e satisfeitos por matar as saudades do nosso Rio Grande do Sul, pediram para que voltássemos na próxima edição do Projeto DO RIO GRANDE AO PANTANAL PELO BRASIL. Mas isso é outra história, pois nessa sexta-feira, já estamos na estrada rumando para Ribeirão Preto, a segunda parada da expedição. Conto amanhã esse trajeto.
