Pedro Manica ainda nem se formou, mas já sabe que seu trabalho vai trazer impactos positivos para a comunidade. O estudante de Ciência da Computação da Universidade de Passo Fundo (UPF) está trabalhando na criação de um aplicativo que possibilite o acesso à informação sobre prevenção e combate ao câncer infantojuvenil.
O objetivo é coletar dados e levantar estatísticas quanto à incidência do câncer infantil e juvenil nos 226 municípios que o Centro Oncológico do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) atende. O funcionamento do aplicativo baseia-se no preenchimento de informações pelo usuário, gerando assim um mapeamento da incidência dos tipos de câncer. O desenvolvimento do app compõe o seu Trabalho de Conclusão de Curso, o qual ele escolheu dedicar para suprir uma demanda do HSVP na área oncológica.
O resultado será uma importante ferramenta que vai auxiliar profissionais de saúde no diagnóstico precoce. “Ele não é um daqueles projetos que vai ficar engavetado. Não, ele está sendo feito para a comunidade e vai poder ser expandido futuramente para novas versões, tanto com uso de inteligência artificial quanto outros módulos. Quero que ele não pare de crescer ou evoluir”, comenta Pedro.
A criação da ferramenta é vinculada à Fábrica Experimental de Desenvolvimento e Teste de Software, a FabSoft, um projeto de extensão que faz parte do ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da UPF. E é justamente nesse ambiente que tornou-se propícia a concretização do aplicativo, já que o UPF Parque tem como objetivo conectar empresas, alunos, professores e pesquisadores a ideias revolucionárias que fazem a diferença na sociedade, como a ideia do estudante.
“A demanda que recebemos do hospital é a dificuldade de acesso a informação que esses jovens podem estar tendo a respeito dos sintomas e dos indícios de um possível câncer. Com o aplicativo, o próprio jovem pode identificar que aquilo que ele está sentido é algo que ele deve investigar, que ele deve procurar um auxílio”, explica o professor Jaqson Dalbosco, que é orientador do Pedrom, acrescentando que, além desse auxílio no diagnóstico, o app também será usado como um importante banco de dados para médicos e hospitais.
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