Em entrevista à Rádio Planalto, o novo diretor da Coleurb, Carlos Henrique Pereira, fez um balanço dos primeiros 30 dias à frente da empresa de transporte público.
O diretor citou os principais objetivos e projetos que devem ser implementados a médio e longo prazo na empresa de transporte, entre eles, a bilhetagem eletrônica.
“Temos um bom desafio pela frente ainda, são várias frentes para atuar, desde frota, meios de pagamento via bilhetagem eletrônica e também o planejamento de rotas e horários, que são fundamentais para que a gente possa qualificar cada vez mais o transporte público”, disse.
O diretor ressalta, no entanto, que antes de qualquer medida efetiva, o objetivo da nova diretoria é se aproximar de lideranças e representatividades de Passo Fundo, para entender e melhorar as demandas voltadas ao transporte público.
Reforçando essa iniciativa, o diretor contou que a diretoria esteve participando nesta quarta-feira (22) de um encontro com presidentes dos bairros.
“Entendemos que a empresa, como concessionária pública, precisa estar próxima, junto com a cidade naquilo que diz respeito ao transporte. Achamos fundamental buscar esse diálogo junto aos presidentes de bairros para proporcionar o melhor transporte para a comunidade”, destacou.
Questionado sobre o que já foi feito a partir das definições da empresa, ele diz que o momento é de levantamento de dados, o que é dificultado pela ausência da bilhetagem eletrônica, um dos principais objetivos da nova direção.
“Quando a gente fala nessa alteração de ajuste da malha operacional, nós temos uma assertividade no que estamos fazendo porque isso impacta diretamente no dia a dia de quem utiliza o veículo, então temos que ter responsabilidade com essas alterações. No sentido não só de trazer um aumento de custo para o sistema, mas de fazer um atendimento responsável, atender as demandas da comunidade nos diversos bairros”, explicou.
Bilhetagem eletrônica é um caminho sem volta?
Segundo o diretor, Passo Fundo está bastante atrasada nesse sentido e que a iniciativa é um avanço fundamental.
Além disso, traz mais segurança para os funcionários, pois reduz a atratividade de assaltos nos transportes, e oferece mais praticidade para os passageiros, que não precisarão se preocupar em comprar ou perder suas passagens.
Outro ponto levantado por Carlos é a integração temporal aberta.
“Por exemplo, uma pessoa que trabalha em determinado bairro ou precisa ir para a faculdade e lá não passa uma linha que ela precisa, acaba pagando duas tarifas em determinadas situações. Com a bilhetagem, podemos resolver esse tipo de problema”, conclui.