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A voz da Califórnia: o legado de César Passarinho Intérprete de "Guri" e "Negro da Gaita", cantor marcou a história da música nativista gaúcha

Foto: Tude Munhoz, divulgação

César Osmar Rodrigues Escoto, mais conhecido como César Passarinho, nasceu em Uruguaiana, em 21 de março de 1949, e se tornou um dos maiores ícones da música nativista gaúcha. O cantor, compositor e baterista ganhou notoriedade como símbolo da Califórnia da Canção Nativa, festival que ocorre anualmente em sua cidade natal.

Dono de uma interpretação única, Passarinho conquistou quatro Calhandras de Ouro, o troféu máximo do festival, além de sete prêmios de melhor intérprete. Sua trajetória na música regionalista começou em 1973, na 3ª Califórnia, com a apresentação de “Último Grito”. O apelido “Passarinho” era uma referência ao pai, conhecido como “gurrião” (pardal).

Ao longo da carreira, sua voz deu vida a clássicos como “Guri” e Negro da Gaita”, tornando-se referência para intérpretes do gênero.

Em 1983, Guri” foi defendida no festival por Neto Fagundes e Renato Borghetti, consolidando-se como um dos hinos do nativismo.

César Passarinho faleceu em 14 de maio de 1998, em Caxias do Sul, após 43 dias de internação, vítima de um câncer no pulmão direito. Mesmo após sua partida, seu legado segue vivo na cultura gaúcha, inspirando novas gerações de músicos e intérpretes.

Se estivesse vivo, César Passarinho completaria 76 anos no dia 21 de março, mantendo vivo seu legado como um dos maiores ícones da música nativista gaúcha. Sua voz, que ecoou nos palcos da Califórnia da Canção Nativa, ainda ressoaria como símbolo do orgulho da tradição gaúcha. O cantor e compositor, imortalizado por suas interpretações marcantes, segue sendo referência no coração do Rio Grande do Sul.

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