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Aposentados do DAER enfrentam problemas financeiros Assunto foi tratado no programa Na Ordem do Dia, da Rádio Planalto News (92.1)

A realidade dos aposentados do serviço público gaúcho é compeltamente diferente, dependendo da categoria. Enquanto milhares se aposentam com salários que vão de R$ 10 mil até mais de R$ 30 mil por mês, os operários, motoristas, eletrecistas e demais funcões operacionais do DAER (Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens), amaragam uma situação financeira extremamente difícil. Muitos recebem pouco mais de um salário mínimo. José Monteiro, ao falar na Rádio Planalto, se revoltou com uma notícias extraída no Google, de que os servidores aposentados da instituição recebem entre R$ 4 mil e R$ 10 mil. “Não é o nosso caso de milhares de aposentados das áreas operacionais, disse ele. Depois de 29 anos de trabalho, Monteiro se aposentou e tem que viver com pouco mais de dois mil reais por mês. Faço bico de eletrecista, mesmo com 65 anos, muitas vezes em prédios altos para sobreviver. Outro que encontra-se na mesma situação, e também esteve na Planalto, é Ivo José Taufer. Ele tem 75 anos, trabalhou 50 anos de motorista de ambulância, e ainda faz bico de motorista autônomo para completamentar a renda. Na grande Porto Alegre, já foi visto servidor com idade avançada pedindo esmola nas ruas.

Grande parte estão endividados em bancos. É inevitável a necessidade de pegar empréstimo consignado em banco e aí a situação se agrava mais ainda, complementa Monteiro.

O problema se ascentuou depois da reforma administrativa realizada no governo Eduardo Leite, em que a categoria ficou com os salários congelados.
Os poucos servidores que ainda estão na ativa, têm idade avançada e não se aposentam para não perder um benefício chamado de Permanência de cerca de R$ 1.000 mil. Caso saiam fora da instituição perdem esse complemento e entram na realidade financeira desesperadora em que estamos, afirma Monteiro.

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