O governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), tem insistido na necessidade de revisão dos benefícios fiscais, com elevação de impostos. Na última semana, ele recuou, diante da pressão das entidades representativas, adiando por 30 dias, a entrada em vigor de decretos, sendo ampliado o debate.
O movimento das organizações contra as medidas é liderado pelo empresário Nei Mânica, presidente da Cotrijal. As entidades solicitam ao governo a elevação da alíquota geral em troca da desistência da revisão dos benefícios setoriais.
Eduardo Leite deve protocolar ainda nesta semana na Assembleia Legislativa um projeto de lei prevendo o aumento na alíquota geral de ICMS de 17% para 19% no estado.
Ainda na semana passada, o deputado estadual Paparico Bacchi (PL), vice-presidente e que estava interinamente na condução da Assembleia Legislativa, deu o voto decisivo para sustar os decretos que retiravam os incentivos fiscais das empresas gaúchas e aumentavam os impostos sobre os produtos da cesta básica.
O estado tem tido uma arrecadação que não requer a aplicação dessas medidas. “O governador está perdido”, o que fica demonstrado nessa insistência, afirmou o deputado paparico em entrevista à Rádio Planalto News (92.1).
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