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Aumenta número de mortos em protestos após eleições na Venezuela Ao menos 11 civis morreram nos protestos que eclodiram na capital Caracas e em outras cidades da Venezuela contra a reeleição do presidente chavista Nicolás Maduro

Foto: Juan Barreto/AFP

Ao menos 11 civis morreram nos protestos que eclodiram na capital Caracas e em outras cidades da Venezuela contra a reeleição do presidente chavista Nicolás Maduro, informaram nessa terça-feira, 20, quatro organizações de defesa dos direitos humanos.

“Há onze pessoas mortas nestes protestos. Cinco dessas pessoas [foram] assassinadas em Caracas. Preocupa-nos o uso de armas de fogo nessas manifestações”, declarou Alfredo Romero, diretor da ONG Foro Penal Venezolano, ao detalhar que há dois menores de idade entre os mortos.

Com gritos de “liberdade, liberdade!”, milhares de opositores se concentraram em Caracas e outras cidades da Venezuela para reivindicar a vitória do candidato opositor Edmundo González Urrutia, que por sua vez instou os militares e o governo de Nicolás Maduro a não reprimir o povo.

Os simpatizantes de González e da líder de oposição María Corina Machado questionam os resultados das eleições de domingo, que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado ao governo, dá um terceiro mandato ao esquerdista Maduro.

Sob a liderança de María Corina Machado, a oposição afirma ter provas para comprovar sua vitória, enquanto a comunidade internacional pressiona por uma recontagem transparente dos votos.

Na concentração em Caracas, González pediu calma às Forças Armadas após a morte de 11 pessoas em protestos contra a questionada reeleição de Maduro, segundo números de quatro organizações de defesa dos direitos humanos.

“Há onze pessoas falecidas nestes protestos. Cinco destas pessoas [foram] assassinadas em Caracas. Nos preocupa o uso de armas de fogo nestas manifestações”, declarou Alfredo Romero, diretor da ONG Foro Penal, detalhando que há dois menores de idade entre os falecidos.

O Ministério da Defesa relatou que 23 militares também sofreram ferimentos.

A Casa Branca considerou “inaceitável” a repressão aos manifestantes, que também deixou dezenas de feridos, enquanto o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu respeito às manifestações pacíficas dos opositores.

Por outro lado, os seguidores do presidente de esquerda se preparam para realizar uma grande manifestação de apoio que irá até o palácio presidencial de Miraflores.

O líder opositor Freddy Superlano foi preso nessa terça, no que a oposição classificou como uma “escalada repressiva”.

 

FONTE: R7

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