O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) anunciou ne
sexta-feira, 22, os nomes dos promotores de Justiça que atuarão no novo
julgamento do caso Kiss, marcado para o dia 26 de fevereiro de 2024, em Porto
Alegre. Lúcia Helena de Lima Callegari e Eugênio Paes Amorim serão os
promotores em plenário.
A instituição ressalta a confiança na manutenção da
condenação dos quatro réus. O procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz,
destacou a preparação dos promotores para trabalharem no caso e atenderem o
clamor da população. “Acreditamos e respeitamos a soberania dos jurados. Há uma
necessidade de que a sociedade gaúcha decida finalmente o desfecho do caso
Kiss. E o Ministério Público já está se preparando para o plenário”, ressaltou.
PROMOTORES DO NOVO
JÚRI
Representará o MPRS perante o Tribunal do Júri a promotora
de Justiça Lúcia Helena de Lima Callegari, titular na 1ª Vara do Júri de Porto
Alegre, que já atuou no primeiro julgamento, realizado em dezembro de 2021.
Em sua manifestação, Lúcia Helena reiterou que está
preparada para realizar este novo júri. “O que motiva para continuar nesta
busca por justiça são os familiares e sobreviventes que acreditam demais no meu
trabalho e no Ministério Público”, disse a promotora.
O outro promotor designado para o plenário deste caso é
Eugênio Paes Amorim, que atua na 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. O
promotor se disse honrado em participar de um júri histórico.
“Eu me sinto prestigiado pela designação do meu nome pelo
procurador-geral, Alexandre Saltz, a pedido da doutora Lúcia Helena, acostumada
a trabalhar comigo. Vamos fazer um trabalho de muito esforço e de muita entrega
em nome da sociedade, em nome daquelas 242 famílias que perderam seus parentes
e dos mais de 600 sobreviventes”, destacou Amorim.
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Além do procurador-geral de Justiça, toda Administração
Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul está articulada para apoiar
a realização do novo julgamento e acolher as famílias.
Segundo o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos
Institucionais, Luciano Vaccaro, “o MPRS está confiante de que faremos, mais
uma vez, o nosso papel ao representar a sociedade na expectativa de se fazer
justiça neste caso com uma nova condenação dos quatro réus”.
Para o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Júri,
Marcelo Tubino, a instituição atuará fortemente. “Mais uma vez, o Ministério
Público mostrará a ganância dos réus, prestigiará sempre a soberania do
conselho de sentença e, com isso, quer trazer paz a estas 242 famílias e para
toda a sociedade gaúcha que há 10 anos sofre com esta tragédia”, finalizou.