Sindicato
continua reivindicando 14,95% de dissídio conforme a Lei do Piso Nacional do
Magistério
Na tarde de quarta-feira (15), os dirigentes do CMP Sindicato,
acompanhados pela assessoria jurídica, realizaram reunião com o executivo
municipal de Passo Fundo para tratar da negociação do dissídio 2023 aos
professores da rede. A mantenedora apresentou a proposta de 5,6% de reajuste salarial, parcelado em três vezes,
sendo 2% em março, 1,8% em agosto e 1,8% em dezembro. O percentual também
serviria para o reajuste do vale alimentação em uma parcela, benefício que
inclusive foi retirado dos servidores aposentados.
O índice proposto foi
prontamente rechaçado pela diretoria do sindicato, que se mantém cobrando o
reajuste de 14,95% previsto na Lei
do Piso Nacional do Magistério. Na próxima segunda-feira (20), pela manhã, o CMP realizará outra reunião com a
administração municipal para dar prosseguimento à negociação.
Mais de 500 professores participaram da assembleia
do sindicato no último dia 08 de março. A movimentação aprovou a cobrança do
índice de 14,95%, além de outras reivindicações que foram encaminhadas ao
executivo. São elas:
1)
Reposição do vale alimentação
com base na média inflacionária (INPC, IPCA e IGP-M) do período de fevereiro de
2022 a fevereiro de 2023;
2)
Regulamentação, em estatuto, do
percentual da “hora atividade” dos professores, dos 20% atuais para 33%, tempo
que é utilizado para planejamento pedagógico;
3)
Criação de gratificações para
vice-diretores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais, assim
como de professores multissérie dos anos finais do Ensino Fundamental, além de
readequação das gratificações de direção;
4)
Auxílio transporte aos
professores, pago em pecúnia, por meio de verba indenizatória;
5)
Criação dos níveis IV e V no
estatuto do magistério municipal, a fim de contemplar professores mestres e
doutores da rede, já que os níveis I, II e III atuais contemplam,
respectivamente, somente docentes com magistério, graduação e pós-graduação
lato sensu;
6)
Criação das vagas que faltam
para promover as professoras da educação infantil para o nível III
(pós-graduação lato sensu).
(Fotos: Divulgação / Assessoria CMP / João Lucas da Silva)
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